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Política

Discussão sobre salário da prefeita é retomada com expectativa de acordo

Presidente da Câmara diz que espera colocar o aumento em votação na quinta-feira

Por Maristela Brunetto e Fernanda Palheta | 22/04/2025 11:09
Discussão sobre salário da prefeita é retomada com expectativa de acordo
Encerrado o feriado, tentativa de acordo sobre reajuste do salário da prefeita volta à pauta no Paço Municipal (Foto: Arquivo/ Paulo Francis)

Após uma primeira rodada de conversas com representantes dos cerca de 470 servidores que esperam o reajuste do salário, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, deve retomar as negociações sobre o aumento do próprio vencimento para que seja feito um acordo. O grupo, que é integrado por auditores, procuradores, alguns profissionais da saúde, aguarda o reajuste da remuneração da prefeita, que é o teto pago na esfera municipal, para que também possa receber aumento.

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A Prefeitura de Campo Grande deve retomar as negociações sobre o reajuste salarial da prefeita Adriane Lopes, que impacta diretamente cerca de 470 servidores municipais. O aumento do salário da prefeita, que serve como teto remuneratório municipal, foi inicialmente aprovado para R$ 41,9 mil em 2023, mas acabou suspenso pela Justiça. A nova proposta prevê um aumento escalonado em três anos, elevando o valor atual de R$ 21 mil para R$ 35,4 mil. O impacto total nas finanças municipais seria de R$ 87,1 milhões anuais. O presidente da Câmara, Papy (PSDB), espera incluir o tema na pauta de votação desta quinta-feira. Entre os servidores afetados estão auditores, procuradores e profissionais da saúde.

Inicialmente previsto para R$ 41,9 mil, em reajuste aprovado pelos vereadores em 2023 e suspenso pela Justiça, a ideia atual é um acordo para que o valor suba de R$ 21 mil para R$ 35,4 mil. Chegou a haver a sinalização de aprovação, mas a Prefeitura recuou, apontando incapacidade financeira de enquadrar o impacto no orçamento deste ano. Então, a ideia é escalonar o reajuste em três anos.  A aplicação do aumento integral, em efeito cascata, representaria impacto de R$ 87,1 milhões por ano.

Representantes dos servidores esperam um chamado para a retomada das conversas já no começo da semana. Esta manhã, o presidente da Câmara, Epaminondas Vicente Silva Neto, o Papy (PSDB), que defende o acordo para atender as categorias que estão com salários congelados pelo teto, disse que espera haver uma definição para que o assunto entre na pauta de votação da Casa na quinta-feira, encerrando uma polêmica que se estende há anos.

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