Paralisação deixará escolas públicas fechadas nesta quarta-feira em MS
Puxado por confederação nacional, movimento vai defender a educação gratuita e os professores
Não haverá aula nas escolas municipais e estaduais de Campo Grande e outros municípios de Mato Grosso do Sul nesta quarta-feira (23). O motivo é a paralisação em defesa da educação pública que ocorre em todo o País e é organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação.
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As escolas públicas de Mato Grosso do Sul estarão fechadas nesta quarta-feira (23) devido a uma paralisação nacional organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação. A Fetems e a ACP decidiram aderir ao movimento após assembleias. A paralisação visa discutir temas como privatização, militarização escolar, "Escola sem Partido", desvalorização profissional e outros que afetam a educação. Em Campo Grande, as escolas já planejam reposição de aulas. A ACP também destaca a necessidade de concurso público e melhores condições de trabalho para os educadores.
Em assembleias com professores realizadas nesta manhã (22), Fetems (Federação dos Trabalhadores da Educação de Mato Grosso do Sul) e ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) resolveram aderir ao movimento.
Segundo informou a Fetems, educadores vão aproveitar a pausa nas salas de aula para discutir pautas regionais e organizar debates sobre as consequências da privatização na educação, da militarização escolar, do projeto "Escola sem Partido", da desvalorização profissional e outros temas que limitam direitos e a qualidade da educação.
Já a ACP está chamando os educadores para discutir a necessidade de abrir um concurso público, cumprimento do piso nacional do magistério, fim da terceirização, revogação da alíquota de 14% aplicada aos aposentados, condições dignas de trabalho e valorização da saúde físca e mental do professor.
Para o Campo Grande News, a Semed (Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande) confirmou que "os pais e responsáveis foram previamente informados pelas unidades escolares sobre a paralisação. A reposição do dia letivo será organizada conforme o calendário escolar de cada unidade, garantindo o cumprimento da carga horária prevista por lei".
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