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Cidades

Ministério da Saúde quer vacinar 67,4 mil meninas contra HPV em MS

Lidiane Kober | 22/01/2014 17:14

O Ministério da Saúde planeja imunizar 67,4 mil meninas de 11 a 13 anos contra HPV (Papiloma Vírus Humano) em Mato Grosso do Sul. A partir do dia 10 de março, Dia Internacional da Mulher, o SUS (Sistema Único de Saúde) passará a oferecer gratuitamente a vacina para a prevenção do câncer de colo do útero.

Ao Estado, serão enviadas 141,5 mil doses ao longo de 2014. Será utilizada a vacina quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos (6, 11, 16 e 18) da doença. Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo.

O vírus HPV é uma das principais causas de ocorrência do câncer do colo de útero - terceira maior taxa de incidência entre os cânceres que atingem as mulheres. Estimativa da Organização Mundial da Saúde aponta que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18.

Cada adolescente, deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo que a segunda seis meses depois e a terceira cinco anos após a primeira dose. Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para a meninas de 9 a 11 anos e, em 2016, as de 9. A meta do Ministério da Saúde é atingir 80% do público-alvo, composto por 5,2 milhões de adolescentes.

Segurança - A vacina contra HPV tem eficácia de 98% para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países. A sua segurança é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS).

O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, anualmente. A vacina não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais.

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