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Cidades

Número de casos de dengue no Estado caiu 8,78% em 2018

Média histórica da Capital é de grandes números de proliferação da doença a cada três anos

Danielle Valentim | 17/08/2018 08:55
Mesmo em período de estiagem, os cuidados para prevenir larvas devem continuar. (Foto: Marco Ermínio/Arquivo/CGNews)
Mesmo em período de estiagem, os cuidados para prevenir larvas devem continuar. (Foto: Marco Ermínio/Arquivo/CGNews)

O boletim epidemiológico semanal da SES (Secretária Estadual de Saúde), divulgado nesta quinta-feira (16), aponta 16 novas notificações de dengue em seis dias e 3.789 de janeiro até agora. O número é 8,78% menor, que o mesmo período em 2017, quando 4.154 casos haviam sido comunicados.

No ano passado, 6.201 pessoas tiveram dengue e três morreram em decorrência da doença, nas cidades de Aquidauana, Cassilândia e Camapuã. Em 2016, 59.874 pessoas foram contaminadas com a doença e 19 morreram.

O ano de 2017 terminou com queda de 89% nas notificações de casos de dengue em Mato Grosso do Sul. Mesmo assim, na época, o coordenador de Controle de Endemias Vetoriais da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Eliasze Guimarães, pontuou que as equipes trabalham para evitar um novo risco de epidemia.

A previsão é de os casos voltem a aumentar em 2019, levando-se em conta a média histórica na Capital, em que registra grandes números de proliferação da dengue a cada três anos, o último aconteceu em 2016. “Estamos monitorando para que não tenhamos epidemia em 2019”, destaca Eliasze Guimarães.

A reportagem do Campo Grande News comparou o levantamento de casos de dengue da 32ª semana de 2018, que seguiu de 5 a 11 de agosto, com dados verificados de 6 a 12 de agosto de 2017.

Dados em 2017.
Dados em 2017.
Dados em 2018.
Dados em 2018.

Estiagem x cuidados - A previsão deste inverno é de período de estiagem. Mas os cuidados com terrenos baldios e com a limpeza dos quintais devem continuar. O alerta é da Sesau, para evitar focos de reprodução do mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como a dengue.

Para Eliasze, a rotina de cuidados não pode mudar. "A preocupação deve ser a mesma o ano inteiro, fazer o controle mecânico do ambiente que você mora ou trabalha, evitando qualquer recipiente que possa acumular água", orienta.

Os cuidados em casa também devem se estender aos ralos, calhas e todo e qualquer outro tipo de local que possa servir para acumular água. "Agora é o melhor momento para cuidar, porque assim, quando chegar o verão, nós teremos um momento confortável", alerta o coordenador.

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