Operação Ágata terá interceptação de aeronaves suspeitas nas fronteiras
Em Mato Grosso do Sul estão mobilizados 1.600 militares do Exército, 300 da Marinha e 450 da Aeronáutica no combate ao contrabando, tráfico e crimes ambientais
A Operação Ágata 2, deflagrada nesta sexta-feira pelas Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) com suporte dos órgãos de segurança pública e de inteligência (PM, PRF, PF, Força Nacional e Abin), fará até interceptação de aeronaves suspeitas no espaço aéreo das fronteiras com Paraguai, Bolívia, Argentina e Uruguai.
As ações militares e policiais ocorrem simultaneamente em Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná.
A Operação emprega um contingente de 7 mil militares das três Forças. Em Mato Grosso do Sul estão mobilizados 1.600 militares do Exército, 300 da Marinha e 450 da Aeronáutica.
De acordo com o CMO (Comando Militar do Oeste), que detalha a operação em coletiva, as ações articuladas visam a repressão ao contrabando, controle de abastecimento de aeronaves, patrulhamento aéreo, controle e bloqueio de estradas, reconhecimento especializado de fronteira e repressão aos crimes ambientais e transfronteiriços.
Os militares também desenvolverão ações cívico-sociais nas regiões carentes ao longo das fronteiras. A Operação Ágata 1 foi realizada na Amazônia no mês passado, com destruição de pistas de pousos clandestinas e combate a crimes ambientais.
Cooperação - Na segunda fase da Operação Ágata 2, segundo o CMO, haverá cooperação com as autoridades dos países vizinhos. Em Mato Grosso do Sul a cooperação se dará com autoridades bolivianas, na fronteira de Corumbá, e paraguaias, na fronteira de Ponta Porã, Amambai, Mundo Novo, Coronel Sapucaia, Bela Vista e Porto Murtinho.