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Cidades

Pavimentação da BR-419 começa por trecho de 52 km no norte de MS

Obra entre Rio Negro e Rio Verde custará R$ 120 milhões e deve ser concluída em até dois anos

Humberto Marques | 10/08/2018 18:00
Pavimentação da BR-419 começa por trecho entre Rio Verde e Rio Negro, abrindo nova rota rumo ao norte do Estado. (Foto: Divulgação)
Pavimentação da BR-419 começa por trecho entre Rio Verde e Rio Negro, abrindo nova rota rumo ao norte do Estado. (Foto: Divulgação)

Foi iniciada nesta sexta-feira (10) a pavimentação da BR-419 em seu trecho norte, que liga a BR-262, na região de Aquidauana –a 135 km de Campo Grande– com o norte do Estado. O primeiro lote, com 52,5 quilômetros de extensão, liga os municípios de Rio Verde e Rio Negro e foi orçado em R$ 120 milhões. Ao todo, a rodovia terá 224 quilômetros asfaltados à margem do Alto Pantanal.

O lançamento da obra ocorreu em Rio Verde na presença dos ministros Carlos Marun (Governo), Vinicius Lummertz (Turismo) e Valter Casemiro Silveira (Transportes). O apelo ecológico da rodovia levou o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) a destacar uma equipe para atuar exclusivamente no projeto, permitindo que em três meses fossem analisados todos os estudos de impacto e providenciados ajustes ao projeto a fim de liberar as licenças de trabalho.

O documento foi entregue pelo diretor-presidente do Imasul, Ricardo Éboli, à equipe do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes) e da Paviservice Serviços de Pavimentação Ltda., que venceu a licitação. Para liberar o documento, foram exigidos o Plano Ambiental de Construção e o de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, controle de processos erosivos e recuperação de áreas degradadas, programas de proteção da fauna com monitoramento da passagem sobre a pista e eventuais atropelamentos e programa de educação ambiental para motoristas e moradores da região.

Ministros e Éboli participaram do início da obra, envolvendo a entrega de licença de trabalho. (Foto: Divulgação)
Ministros e Éboli participaram do início da obra, envolvendo a entrega de licença de trabalho. (Foto: Divulgação)

Lotes – O primeiro lote da obra não envolve o perímetro peri-pantaneiro, a ser alcançado pelas duas fases seguintes da obra –que aguardam os projetos executivos. Éboli destacou que, por conta dessa localização, as exigências ambientais podem ser maiores.

“O Imasul tomará todos os cuidados necessários para garantir a continuidade das obras garantindo os mínimos impactos ambientais”, afirmou Eboli. Já o quarto lote, já licitado e à espera dos recursos, vai levar o asfalto até Aquidauana, na outra ponta da BR-419.

A empreiteira terá dois anos para concluir a obra, ao custo de R$ 120 milhões, já alocados no Orçamento da União, segundo confirmou o ministro dos Transportes. Casemiro crê que a pavimentação será concluída em até um ano e meio, já que a Paviservice ficará responsável pelos estudos e projetos. “Isso dá agilidade porque a empresa quer concluir o mais rápido possível, então não há demora na elaboração dos projetos”.

A pavimentação da BR-419 em toda a sua extensão custará R$ 600 milhões, abrindo uma nova rota entre municípios da região norte que hoje são dependentes da BR-163 (Sonora, Pedro Gomes, Coxim, Rio Verde, São Gabriel do Oeste e Rio Negro) até Aquidauana, Anastácio, Corumbá e a região sudoeste (Bonito, Jardim e Murtinho).

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