Policiais civis rejeitam proposta final do governo e greve continua
Os policiais civis de Mato Grosso do Sul vão seguir em greve. A decisão foi tomada por unanimidade durante assembleia realizada nesta noite em Campo Grande.
Antes do encontro entre os policiais na sede do Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis), os representantes da categoria, segundo informou a assessoria do sindicato, foram a governadoria ouvir uma contra-proposta.
Pela manhã, também na governadoria, foi proposto pelo governador André Puccinelli (PMDB) que o reajuste previsto para 2015, de 12%, fosse antecipado para 2014.
O acordo foi negado pelos policiais durante a assembleia, já que eles pedem reajuste linear de 25%, enquanto o oferecido pelo Governo do Estado é de 7%. Atualmente, há 1,3 mil policiais civis na ativa no Mato Grosso do Sul.
Nesta terça-feira (21), a greve entra em seu 5º dia. O Tribunal de Justiça (TJ-MS) já considerou a paralisação ilegal e definiu multa diária de R$ 40 mil aos Sinpol caso ela continuasse.
Inicialmente a proposta do governo era de reajuste de 5%, mas subiu para 7% mais a promoção dos 70 policiais da Classe dos Substitutos, primeira das cinco da carreira policial. Além disso, foi oferecido reajuste de 8% em 2014 e 12% em 2015.
Em manifesto, policiais civis começaram bloquearam um trecho da BR-163 entre Caarapó e Dourados, na manhã de hoje. O protesto começou nas primeiras horas da manhã, gerando congestionamento. Por volta das 10h30, a pista foi liberada a pedido do governador.
Em entrevista concedida nesta segunda-feira (20), o governador André Puccinelli afirmou estar magoado com os policiais por iniciarem manifestações e greve, mesmo com as negociações abertas.