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Cidades

Professores aguardam convite do Governo para descartar paralisação no dia 3

Zana Zaidan | 27/11/2013 19:43

Depois de três reuniões com o Governo do Estado em que foram apresentadas as propostas de reajuste do salário dos professores para 2014 – todas realizadas a pedido dos trabalhadores – a categoria, agora, afirma que só volta a discutir valores caso seja procurada por algum representante do governador André Puccinelli (PMDB). O prazo para o convite é o dia 2 de dezembro, do contrário, a paralisação para o dia seguinte está mantida, afirma o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Roberto Botarelli.

“Estamos em negociação desde agosto. Foram três reuniões com o governador e seus assessores, e não obtivemos nenhuma garantia. Agora, ele é quem deve nos apresentar uma contraproposta. Se não, faremos a paralisação de alerta no dia 3”, explica.

No último encontro, que aconteceu no dia 7, Puccinelli garantiu aos professores da rede estadual que no dia 12 dezembro apresentaria a proposta do Governo. No entanto, a data desagrada à categoria. “Nesse período, já estaremos de férias. Então, pedimos que ele antecipe, já que houve tempo hábil para que ele nos dê uma resposta concreta”, justifica o sindicalista.

O prazo pedido por Puccinelli é para que a equipe de Governo calcule o impacto que o reajuste da categoria vai causar nos cofres públicos.

Salários - A data base de reajuste dos professores é em janeiro. Hoje, o piso nacional é de R$ 1567 para carga horária de 40 horas semanais. No Estado, a remuneração é de R$ 1.806, o que equivale a 69,27% do piso. A reivindicação é que em 2014 este percentual passe para 72,5%.

Se a proposta que tramita no Congresso Nacional for aprovada – de reajuste de 8% sobre o piso nacional, os professores terão aumento real no salário, considera Botarelli. “Nosso receio é que a correção seja aprovada sobre o valor do INPC, que está próximo a 5,8%. Então, precisamos ter uma garantia que o reajuste será real no nosso Estado”, acrescenta.

Indicativo de greve – Botarelli reforça que, caso a contraproposta do Governo não seja ideal para a categoria, os professores vão começar o ano letivo de 2014 em greve. “Já emitimos o indicativo para 4 de fevereiro do ano que vem”, finaliza.

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