Reajuste de 11,36% para professores deve custar R$ 130 milhões ao governo
O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), avalia que o impacto financeiro do reajuste dos professores do Estado deve aumentar em R$ 130 milhões ao ano o custo da folha de pagamento da categoria. A afirmação foi feita nesta sexta-feira (12), durante a apresentação do Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras) a representantes de países árabes em Dourados, a 233 km de Campo Grande.
Segundo Azambuja, o governo estadual vem se preparando desde o ano passado com os reajustes de supérfluos, IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) e outros tributos para dar conta de manter o salário dos professores e os programas essenciais, como Caravana da Saúde, estruturação regional dos hospitais e o fortalecimento da segurança pública. "Além de atender ainda o que não era esperado, como a situação de emergência em 34 municípios atingidos pelas chuvas", afirma.
Azambuja ressaltou que o Governo do Estado está com um bom diálogo com a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação). "Vamos encontrar uma equação para cumprimento do piso nacional e continuar atendendo as reivindicações da categoria do magistério" , disse.
Os professores irão receber a partir do começo de março, o reajuste de 11,36%, relativos ao piso salarial nacional. Com isto, eles passam a ganhar R$ 3.151,78, referente ao salário base por 40 horas semanais. Atualmente, eles recebem R$ 2.830,26. Já aos profissionais com carga de 20 horas, ficará em R$ 1.575,00.