Suspeito de matar policial de MS em confronto é preso em Rondônia
O homem suspeito de matar o policial sul-mato-grossense Luiz Pedro de Souza dos Santos, de 33 anos, durante confronto em Rio Pardo, distrito de Rondônia, foi preso na tarde deste sábado (16). O confronto entre policiais da Força Nacional e invasores de terra ocorreu na última quinta-feira.
Segundo informações de um policial federal que está em Rondônia e preferiu não se identificar, o suspeito foi preso com uma arma calibre .32, o mesmo calibre do projétil encontrado no corpo do policial.
Outro indício que levou à prisão do suspeito é que ele está com um ferimento no rosto causado por bala de borracha e a polícia acredita que ele tenha revidado com o soldado sul-mato-grossense depois do disparo.
Após ser detido, o homem foi encaminhado para a cidade de Ariquemes, distante 202 quilômetros de Rondônia. O Campo Grande News entrou em contato com a sede da Polícia Federal em Porto Velho, mas foi informado que o delegado responsável pelo caso, Márcio Mamede, não foi encontrado para informar a identificação do suspeito.
Ainda de acordo com o policial federal, o exame de autópsia feito no corpo de Luiz deu conta de que a bala atingiu o braço, o pulmão e ficou alojada no coração. O corpo do policial está no Mato Grosso e deve chegar ainda hoje em Campo Grande. A última previsão repassada pela Força Nacional indica que Luiz seja trasladado em um avião comercial que pousa às 22 horas na Capital.
Confronto - Luiz Pedro, quepossuía nove anos de atuação na Polícia, foi alvejado com um tiro na altura do ombro. Ele morreu no distrito de Rio Pardo, em Rondônia. De acordo com o coronel Enedi, da Polícia Militar de Rondônia, a morte ocorreu durante um confronto entre os policiais da Força Nacional e 300 moradores da região.
O policial chegou a ser socorrido pelos colegas da Força Nacional, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos. Ao todo, 146 homens da Força Nacional participavam da operação que tem objetivo de dar início a desocupação da Floresta Nacional de Bom Sucesso. A estimativa do Ministério do Meio Ambiente é que cerca de 200 pessoas ocupem ilegalmente a área.