Comunicação não se desapega do carnaval
ÀS FAVAS O ESCRÚPULO– Dirigente da TV Morena reclamou formalmente junto à rede Globo sobre suposta ‘invasão do Fantástico’ em território campo-grandense, utilizando-se de cinegrafista que estava de folga. Ao menos deveria ser comunicada; a razão do lamento.
À MODA DA CASA – Matéria sobre armas de brinquedo veiculada pela emissora da Avenida Zahran teve elementos de menor esforço jornalístico; produzida integralmente com imagens de arquivo. Desavisada, a rede Globo repercutiu o trabalho em nível nacional através do ‘Bom Dia Brasil’. Foi o troco.
EM TEMPO – O competente arquivista nem jornalista é. Plim plim.
NA MESMA EMOÇÃO – “O Planalto pediu a aliados de Dilma nos Estados um mapa de rádios regionais a que a presidente pode conceder entrevistas exclusivas para melhorar sua imagem”. Nota do Painel, da Folha. Em Mato Grosso do Sul, qualquer uma e todas elas. Falta de analistas abre portas a detentores de Poder.
BYE BYE – O jornalismo da TV Morena também tem seu lado educativo; revela bons profissionais que alçam voos próprios por emissoras de outras praças nacionais. A apresentadora do MSTV 1ª é um desses casos. Em breve a TV da Elias Zahran apenas será citada em seu currículo.
CARNAVAL – ‘Lata d’água na cabeça’; ‘CPI da Petrobras”; máscaras de Dilma e Cerveró; citação de FHC na bandalheira da estatal. Faz tempo que o carnaval começou e poucos se deram conta. Olha a continuação do samba do crioulo doido aí gente.
NA PASSARELA – Com as dificuldades de sempre –e com Secretaria municipal nada laica- Escolas de Samba da capital desfilam na segunda e terça-feira. Catedráticos do Samba, do bairro Silvia Regina, é exemplo de tenacidade e teimosia.
EDUCATIVA – A lei é clara. “Rádio educativa destina-se à divulgação de programas educacionais. As Educativas não têm caráter comercial”. Divulgar músicas em que elementos básicos da estrofe são “baladas, bundinha ‘das mina’ e cerveja” nada têm de educativas. Nivelar-se pelo topo é lei. Ou simancol.
CONTAS PAGAS – Emissoras comerciais digladiam-se entre si –no bom e mal sentido- em busca de audiência que lhes proporcione lucro. E tocam o que ‘o povo gosta’; e dá-lhe de sertanejas e outros sons de qualidade duvidosa. Programadores de rádio colocam no mesmo pacote ‘do povo’ pessoas de bom gosto –que têm (ou tinham) Educativas como rota de fuga-.
VC NA COLUNA – “FM Canarinho (extinta) uma rádio diferente. Esta sim se encaixa perfeitamente na Educativa. Sem compromisso de ter propaganda, pois a rádio já é paga pelo governo. Ah se eu tivesse uma rádio dessa em minha mão. Seria líder em audiência e qualidade musical”. (Francisco Baccaro, ex-Mega 94)
BOMBOU – ‘Tá no Ar’ foi um dos assuntos mais comentados do Twitter desde os primeiros 10 minutos que entrou no ar. Encerrou com crítica ao Carnaval, mostrando um clipe de uma escola de samba, puxado por Adnet e Marcius Mellem caracterizados: "Festa da hiprocrisia, camarote lado a lado. O político e o bicheiro, celebrando abraçados. Tem quizumba na bufunfa, mulata fenomenal, incentivando o turismo sexual". É o carnaval, na Globo.