Diploma não supera talento do pessoal 'das antigas'
VEJA BEM – Maioria esmagadora dos comunicadores do Brasil surgiu em consequência do puro – e reconhecido – talento de quem se atirava na comunicação. Discutível exigência de diploma para exercício da profissão de jornalismo não revelou nomes que superassem os ‘das antigas’.
ESCOLA – Concedidas graças ao bom trânsito entre políticos em busca de votos e aficionados de rádio, emissoras comunitárias revelam alguns talentos. Restritas a pequenas áreas de alcance, amadores da comunicação conseguem realce junto a fiéis ouvintes.
MAS – A lamentar o fato de grande número das chamadas ‘comunitárias’ se escorar em segmentos religiosos (evangélicos na maioria) para auferir algum lucro e sobrevivência. Revela talentos na locução e algumas decepções políticas na capital e no resto de MS.
PERGUNTA MATRACA – Emissoras de rádios de Campo Grande exigem formação universitária para admitir atuais apresentadores em seus estúdios? Se resposta for ‘sim’; abaixo os cursos de comunicação – com especialização radiofônica.
VC NA COLUNA – “Pegando o gancho aí de sua rapidinha da 'falsa comunicação radiofônica', Dourados também tem bons comunicadores 'escondidos' em rádios comunitárias. Como o narrador esportivo Antônio Neres e o noticiarista Antônio Carlos. Enquanto isso 'subordinados seguradores de microfones' dão seus ridículos showzinhos diariamente”. Valfrido Silva
VC NA COLUNA II – “Os programas de variedades em Campo Grande ou apelam para o chulo, o popularesco, o grotesco, ou fazem o que já faziam Marilu Guimarães, Marisa Machado e Carmen Cestari. Faz falta um programa de bom gosto de qualidade e sensibilidade”. Ciro de Oliveira
BONITINHO MAS – Boa criação publicitária (baseada em desenho animado) receberia nota 9,5 pelo que se vê nas telinhas destas plagas. Erro corriqueiro de citar ‘crianças do MS’ ao invés de ‘de MS’ evitou a nota dez da produção.
O QUE É ISSO – Produção japonesa (ou chinesa) exibida no ‘Domingo Maior’, na Rede Globo, foi exibido em todo o país, ou só na Rede Mato-grossense de Televisão? Expediente para deixar notívagos cinéfilos anestesiados com tanta porcaria no ar. Deboche à inteligência.
PARA O ESQUECIMENTO – Casal sem conflitos foi ‘mexido’ com volta de antigo amor do personagem de Reinaldo Gianecchini; amor e ódio entre Tião e Magnólia não empolga. Bater na tecla do câncer de Letícia realça a piedade de choronas de plantão. Tudo presente em ‘Lei do Amor’. Que cai em audiência e, dificilmente, voltará em futuro ‘Vale a Pena Ver de Novo’.