O silêncio dos inocentes da comunicação guaicuru
BARRACO DO BURACO – Há anos que a operação Tapa Buracos é executada em Campo Grande e as empresas são sempre as mesmas. A imprensa local sempre desconsiderou a respectiva pauta; diferentes prefeitos agradeceram tal cochilo.
TAPETE MÁGICO – A colcha de retalhos em que prefeitos transformaram as ruas da capital pavimentou parcerias de interesses de alguns que agem em conluio. Filhos da pauta só mexem no vespeiro quando há algo de ‘surrealismo’ e/ou quando ‘grandes anunciantes’ saem do cenário do poder. Simples assim.
NICE TRIP – Profissionais que costumam transitar por estradas do vizinho Estado de São Paulo conhecem outra realidade em administração de rodovias. Valores do IPTU referente à ‘rua pavimentada’ deveriam ser zerados; Campo Grande não tem ruas pavimentadas.
MELHOR NÃO - O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul informa que não há convenção coletiva de trabalho estabelecida no estado por não haver sindicato patronal das empresas de comunicação. Desta forma, os pisos mínimos são estabelecidos em acordos coletivos firmados por intermédio do SindJor-MS com as empresas, a partir de solicitação formal dos seus funcionários.
BRAVA GENTE - O SindJor-MS estipulou alguns valores mínimos sugeridos que podem servir de parâmetro para negociações. Os valores servem como base para negociações realizadas durante o ano. Para ‘empresários’ da comunicação, uma entidade que os represente é algo desnecessário. E cômodo para imposições salariais que os satisfaçam, claro.
A LAMENTAR - O jornalista Jorge Franco, de 54 anos morreu na madrugada deste domingo em Campo Grande, e foi velado na Pax Real, na Avenida Bandeirantes. Franco sofria, há três anos, de leucemia e estava em sua casa quando começou a passar mal. Em seu currículo consta passagens pelo Jornal Diário da Serra, Correio do Estado, TV Campo Grande, TVE TV Brasil Pantanal e Folha de Campo Grande. Também trabalhou na Câmara dos Vereadores e Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.
VC NA COLUNA – “Quero me solidarizar com os amigos da crônica esportiva de Mato Grosso do Sul, pelo esforço em transmitir o futebol aqui de nossa terra. Na atual conjuntura somente por amor ao rádio e ao esporte é que muitos ainda estão na atividade considerando que atuamos na, há muitos anos, o ouro do futebol de MS. Tínhamos calendário do futebol nacional inclusivo, que estimulava empresários e empreendedores locais a se engajarem na direção dos clubes. A força dos grandes clubes deste país, junto com as maiores federações de futebol dos estados ricos, está promovendo o desestímulo ao futebol e aos empreendedores esportivos do interior do país. Com a bandeira de realizar um amplo debate sobre o atual calendário do futebol brasileiro, a Rádio Cultura AM 680, sob nossa coordenação e a colaboração de diversos amigos, entramos em campo, não somente para transmitir jogos de futebol, mas acima de tudo para envolver torcida, empresários, autoridades e amantes do esporte numa cruzada para sensibilizar aqueles que podem ainda acender uma luz nessa escuridão em que se transformou o futebol de nossa cidade”. (Arthur Mário)
OFICIAL - À frente da gerência da rádio 104 Rádio Educativa. Joel Silva estreou nesta segunda-feira o Jornal Do Rádio, às 6h30min. O noticioso da FM Capital 95, no meio do dia, continua.