Como seria viver "drogado" de amor todo o tempo?
A neurociência estudou o amor profundamente. Já há respostas científicas a muitos "mistérios" amorosos. Há um coquetel de "drogas" que são liberadas durante o tempo da paixão. Entre essas drogas, está a noradrenalina, um hormônio que normalmente liberamos quando sentimos estresse. Causa taquicardia, palpitações, aumento da pressão sanguínea, as mãos tremem, eleva a atenção, a excitação sexual e pode causar insônia. Pensem bem, observem atentamente os "sintomas", viver eternamente enamorado é um "vicio" perigoso.
Questão de sobrevivência.
Que o flechaço tenha uma duração limitada, é obviamente, uma questão de sobrevivência. Alguém que permanecesse constantemente teria as faculdades mentais alteradas e não poderia trabalhar ou cuidar de outras facetas de sua vida. Entre doze a quinze meses de iniciado o amor, a quantidade de hormônios decai. O cérebro recupera sua atividade normal. Isso nos dá uma visão mais clara de quem temos à nossa frente.
Amor sereno ou mudança de casal?
Após a "intoxicação" de hormônios amorosos, começa um tempo de amor sereno e sustentável. A alternativa é a mudança de casal para manter a dose elevada de amor, com hormônios descontrolados, viciados em adrenalina. Se sentem felizes e realizados com essa overdose hormonal? Estão em paz com eles mesmos? Ou são como dependentes químicos, em busca de mais uma dose de amor?
Baixando a produção dos hormônios da paixão.
Superada montanha russa inicial de hormônios, se permanecermos ao lado da mesma pessoa, a bioquímica do cérebro muda novamente. À medida que a dopamina e a noradrenalina diminuem, o córtex pré-frontal - responsável pelo juízo - recupera sua atividade e o hipotálamo se acalma. É assim que a paixão reduz. Em seguida, começa grande liberação de oxitocina, considerado o hormônio do apego e da confiança. Segundo a neurociência, é essa oxitocina que também determina as ótimas relações entre humanos e cãezinhos.