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Em Pauta

Como seria viver "drogado" de amor todo o tempo?

Por Mário Sérgio Lorenzetto | 21/10/2023 09:55
Como seria viver "drogado" de amor todo o tempo?

A neurociência estudou o amor profundamente. Já há respostas científicas a muitos "mistérios" amorosos. Há um coquetel de "drogas" que são liberadas durante o tempo da paixão. Entre essas drogas, está a noradrenalina, um hormônio que normalmente liberamos quando sentimos estresse. Causa taquicardia, palpitações, aumento da pressão sanguínea, as mãos tremem, eleva a atenção, a excitação sexual e pode causar insônia. Pensem bem, observem atentamente os "sintomas", viver eternamente enamorado é um "vicio" perigoso.


Como seria viver "drogado" de amor todo o tempo?

Questão de sobrevivência.

Que o flechaço tenha uma duração limitada, é obviamente, uma questão de sobrevivência. Alguém que permanecesse constantemente teria as faculdades mentais alteradas e não poderia trabalhar ou cuidar de outras facetas de sua vida. Entre doze a quinze meses de iniciado o amor, a quantidade de hormônios decai. O cérebro recupera sua atividade normal. Isso nos dá uma visão mais clara de quem temos à nossa frente.


Como seria viver "drogado" de amor todo o tempo?

Amor sereno ou mudança de casal?

Após a "intoxicação" de hormônios amorosos, começa um tempo de amor sereno e sustentável. A alternativa é a mudança de casal para manter a dose elevada de amor, com hormônios descontrolados, viciados em adrenalina. Se sentem felizes e realizados com essa overdose hormonal? Estão em paz com eles mesmos? Ou são como dependentes químicos, em busca de mais uma dose de amor?


Como seria viver "drogado" de amor todo o tempo?

Baixando a produção dos hormônios da paixão.

Superada montanha russa inicial de hormônios, se permanecermos ao lado da mesma pessoa, a bioquímica do cérebro muda novamente. À medida que a dopamina e a noradrenalina diminuem, o córtex pré-frontal - responsável pelo juízo - recupera sua atividade e o hipotálamo se acalma. É assim que a paixão reduz. Em seguida, começa grande liberação de oxitocina, considerado o hormônio do apego e da confiança. Segundo a neurociência, é essa oxitocina que também determina as ótimas relações entre humanos e cãezinhos.

 

Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem como propósito estimular o debate e provocar a reflexão sobre os problemas brasileiros.

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