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JULHO, QUARTA  17    CAMPO GRANDE 18º

Em Pauta

É a economia, ó parvo. Crises econômicas derrubam governos

Mário Sérgio Lorenzetto | 29/12/2022 06:30
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Sonia Guajajara será ministra dos Povos Indígenas. Simone Tebet, ministra do inútil ministério do Planejamento. Mero cabide de emprego para escrever proposta orçamentária. E daí? A resposta é: nada. Essas notícias servem apenas para ocupar manchetes de jornais que acalentam o sonho de políticos. Não tem significado algum para a imensa maioria da população. Um, somente um ministério interessa: o da Fazenda. E nele, estão depositadas todas as preocupações e receios da população. Sempre foi assim. O Brasil, estarreçam, foi criado em uma crise econômica. Essas historietas de heroísmo e espertezas de D.João e D.Pedro são apenas histórias da carochinha, para embalar crianças.


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Adeus, senhor Portugal, a crise de 1.821.

Ainda era madrugada de 26 de fevereiro de 1.821, mas o Largo do Rocio, atual Praça Tiradentes, no Rio de Janeiro, estava coalhado de soldados - bem providos de pólvora e armas. A revolta teve início com a movimentação das tropas, com problemas salariais. Contou com a adesão imediata da população. Juntou gente de todas as condições sociais. Comerciantes e escravos, funcionários públicos e libertos, padres e profissionais liberais e um pequeno grupo de ativistas radicais. Povo e tropa exigiam a adesão de D.João à futura constituição. Libertar-se de Portugal, em meio a uma vasta crise econômica que assolava a metrópole e sua principal colônia. Adeus, senhor Portugal, era hora de dar um basta.


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Era o fim do absolutismo.

Não era pouco. O fim do absolutismo e a consequente disputa pelo poder para manter Portugal e Brasil unidos ou separados, impunha limites aos poderes discricionários do rei. Extinguiram privilégios, regularam direitos dos cidadãos e garantiram eleições para escolher representantes do povo.


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Na marra.

No mesmo dia, D.Pedro e seu irmão, D. Miguel, na varanda de um teatro, juraram à multidão revoltada defender a Constituição e os novos poderes populares. Era jurar ou fugir para Portugal. Na marra. Horas depois, o monarca se viu obrigado a ceder e acatar, solenemente e em praça pública, os novos governantes. Estava criado o Brasil. Filho de uma profunda crise econômica. Será que não aprendem?

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