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Em Pauta

É melhor ser infame do que nunca ser famoso

Mário Sérgio Lorenzetto | 15/05/2017 07:11
É melhor ser infame do que nunca ser famoso

Roger Stone é o cérebro por trás da verborreia de Donald Trump. Ele milita no jogo sujo, e vitorioso, da política desde muito jovem. Cumpriu papéis fundamentais nas eleições de Nixon e de Reagan. Nos Estados Unidos não existe o conceito de marqueteiro, esse mesmo papel é denominado de agente provocador ou consultor. Foi Stone quem lançou a candidatura de Trump a presidente, ele percebeu a importância de um magnata com grande facilidade de comunicação. Stone entende que existe poucas diferenças entre o papel de um ator e o de um político. Basta ser um bom ator para galgar o sucesso eleitoral.

Pensando assim, Stone abandonou ainda muito jovem as pretensões de trabalhar em Hollywood, foi para Washington, onde se tornaria milionário pela prática de lobby. Essa é outra diferença dos Estados Unidos para o Brasil, a atividade de lobistas é legalizada na terra do Tio Sam. Ao longo da vida, Roger Stone envolveu em escândalos, um deles iria expulsá-lo de Washington. Nos EUA, não existem escândalos por caso de desvio de dinheiro, fingem que não percebem sua existência. Escândalo importante nos EUA são os de caráter sexual. E Stone entrou de cabeça em um deles. Foi denunciado de frequentar casas de swing com sua esposa e saiu corrido do centro do poder. Além das batalhas e escândalos, Stone é um mito, endeusado pelos políticos norte-americanos e escreveu uma série de livros sobre a arte de fazer política. Criou uma série de regras demoníacas e pragmáticas, próprias de quem deseja vencer, custe o que custar:

1. É melhor ser infame do que nunca ser famoso.
2. Política não é moleza. Perdedores não legislam.
3. A única coisa pior que estar errado é ser chato.
4. Quando atacado: nunca, nunca, nunca admita a verdade.
5. Pense grande, seja grande.
6. O sistema político é uma latrina, esteja dentro, mas pareça estar fora do sistema.
7. A mídia é duas coisas: maligna ou preguiçosa. Ou ambas as coisas.
8. O ódio motiva mais que o amor.
9. O passado pode ferrar teu prólogo.
10. Candidato deve ter imponência, coragem e audácia.
11. Política deve ser agressiva e implacável. A política deve desmoralizar o oponente.
12. Tudo que está sendo feito em política já foi feito. Coloque apenas nova roupagem.

É melhor ser infame do que nunca ser famoso

A queda internacional do preço do petróleo põe em xeque a melhoria da Petrobras

Quando os países produtores de petróleo se reunirem no próximo 25 de maio em Viena terão de enfrentar uma situação opressiva. No novembro passado acordaram, pela primeira vez em oito anos, reduzir a oferta de petróleo com a esperança de inflar os preços. A estratégia funcionou pouco tempo, mas como fatores como o boom do fracking norte americano e a produção excessiva na Libia, viram o preço do petróleo baixar da casa dos US$50 por barril na semana passada. Esse é o menor preço aceitável internacionalmente. Os analistas entendem que os Estados Unidos forçaram a produção interna e da Libia para fugir da redução de produção e, consequentemente, do aumento de preço.

Uma larga lista de petroleiras - Exxon, BP, Chevron, Total, Repsol e Petrobras, apresentaram bons resultados em suas finanças nos últimos meses. Todas admitiram que seus bons resultados financeiros estão diretamente vinculados com a alta de preços do petróleo, mas no dia 03 de maio os preços voltaram a cair. É importante recordar que nos anos 2012, 2013 e 2014, o preço do barril sempre esteve acima dos US$100. Caindo vertiginosamente, em 2015 a US$28. Somente retornou ao patamar da sustentabilidade financeira a partir de novembro. O que decidirão os países produtores de petróleo no dia 25 de maio é uma incógnita que poderá encaminha a recuperação da Petrobras ou um novo período de crise.

É melhor ser infame do que nunca ser famoso

Aumenta o número de ricos brasileiros que mudaram para Portugal

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras de Portugal acaba de divulgar um novo relatório. Em abril, o investimento resultante da Autorização de Residência para a atividade de Investimento (ARI), mais conhecido como "vistos gold", totalizou 78 milhões de euros, a maior parte proveniente da aquisição de imóveis (70 milhões).

A China lidera a lista de ARIs emitidos - 3.300 - e o Brasil, com pouco mais de 400 ARIs, ocupa o segundo posto. Bem mais distante estão a África do Sul (180), a Rússia (173) e o Líbano (99). No acumulado do ano, foram emitidos 4.712 vistos pelo critério de aquisição de imóveis.

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