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Em Pauta

Fezes na cabeça e capoeiristas dando medo: nasce o Carnaval

Mário Sérgio Lorenzetto | 12/02/2023 09:28
Fezes na cabeça e capoeiristas dando medo: nasce o Carnaval

O nome vem de "carnelevarium", adeus à carne em latim. O Carnaval foi criado para aliviar as tensões antes do período cristãos da Quaresma, uma época onde é proibido o consumo da carne. É uma festa de excessos, de imensa bagunça e inversão de poderes e valores (o pobre vira rei e o digníssimo vira pobre).


Fezes na cabeça e capoeiristas dando medo: nasce o Carnaval

O Entrudo do vale tudo.

Da Europa para o Brasil. A viagem dessa festa, registrada é logo condenada em 1.841, tinha brincadeiras com lama, farinha, cinza e fezes. Mas o Entrudo continuou coexistindo com bailes e blocos até o século XX.


Fezes na cabeça e capoeiristas dando medo: nasce o Carnaval

Os bailes de máscara da elite.

A elite carioca, cansada das brincadeiras populares do Entrudo, criou os primeiros bailes de máscaras. Era uma diversão sofisticada, em vez das brincadeiras "grosseiras", como anunciavam os jornais da época. Também era uma tentativa de copiar as festas parisienses. A fundação foi no "Congresso das Sumidades Carnavalescas".


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Os cordões com capoeiristas.

Já em 1.886, é fundado o "Cordão Estrela da Aurora", o primeiro registro desse tipo de associação. Os cordões eram uma alternativa popular e barata aos desfiles de máscaras da elite. E eram temidos devido à presença de capoeiristas.

 

Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem como propósito estimular o debate e provocar a reflexão sobre os problemas brasileiros.

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