Haddad, o novo czar do Brasil, é fruto do fisiologismo tradicional
A palavra que melhor define uma moeda e a economia é "confiança". Não existe moeda forte e nem economia estável sem que bancos, investidores, industriais, comerciantes, confiem em quem comanda a economia de um país. O velho adagio se aplica: "não coloco dinheiro bom em negócio ruim". Haddad é símbolo de desconfiança. Certeza de "negócio" ruim.
Quais as forças que dominarão o ministério da Fazenda.
O mercado, leiam banqueiros e investidores, reagiu muito mal à entronização de Haddad. O Ibovespa reagiu com queda, o dólar fechou em alta e a curva de juros subiu. O cidadão comum pode perguntar: "e eu com isso?". Saiba que esse conjunto de mas reações ao czar Haddad deve te prejudicar logo na esquina. Para o comerciante, significa juros alto a perder de vista. Para o desempregado, possivelmente, manutenção do status de desemprego. Mas esse mercado trás uma indagação. Crê, ainda, que Persio Arida, o nome predileto de onze dentre dez empresários, possa comandar, de fato, o ministério da Fazenda. Não há indício dessa hipótese. Árida tem dito que não deseja trabalhar em Brasília. Enxerga com clareza que Lula gastará até o último centavo que for possível para tocar seu último mandato. Essa será a força intransponível. A de Arida seria pequena, o lado técnico do ministério não teria força para sustar o comando do petismo.
Apenas um fisiologista tradicional.
As redes sociais estão abarrotadas com vídeos do Haddad. O mais interessante é ele se declarando desconhecer economia. Há outro onde canta, com outros nomes importantes do petismo, uma ode ao comunismo. Haddad é tão somente um fisiologista tradicional. Economista e comunista "pra petista ver". Conduzirá o principal ministério da Esplanda com mãos voltadas para todo tipo de concessões. Colocará todas as pedras necessárias no caminho de sua candidatura à presidência em 2026. Que dane-se a dívida externa. Senhores empresários, façam fila no ministério da Fazenda. Seus pedidos, ainda que absurdos, serão analisados politicamente, jamais economicamente. Políticos, comecem a montar suas listinhas malandras.