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Em Pauta

Nem China e nem EUA, a história dos balões vem da França

Mário Sérgio Lorenzetto | 23/02/2023 08:45
Nem China e nem EUA, a história dos balões vem da França

Os balões voltaram às manchetes mundiais. Balão chinês nos EUA e Canadá. Balões norte-americanos no Tibet chinês. Ou o mais afamado: balão se travestindo de OVNI. Desde o Hinderburgo, o balão que se incendiou, a imprensa não dava tanta importância a esse meio de transporte insólito. Todavia, os balões nada tem a ver com chineses ou com norte-americanos, tem sua origem em Paris.


Nem China e nem EUA, a história dos balões vem da França

Uma multidão para ver o primeiro balão.

Em 1 de dezembro de 1.783, o Jardim das Tulherias, congregou uma das maiores aglomerações humanas da história de Paris. A multidão ali reunida chegou a 400.000 pessoas. Todas queriam assistir um espetáculo que ninguém tinha imaginado poucos anos antes, o de dois homens elevarem-se aos céus a bordo de algo que nunca tinham visto - um balão. Desde há dias, na cidade só se falava dessa façanha. Os espectadores ocupavam os móveis e as pontes, as janelas e os telhados das casas, os campos e até povoados distantes. A simples vista do balão causava assombro.

Nem China e nem EUA, a história dos balões vem da França



Nem China e nem EUA, a história dos balões vem da França

Media nove metros de altura.

Era algo descomunal, media nove metros de altura e estava completamente envolto por uma rede de malha. No extremo inferior colocaram um "barquinho" feito de palha onde iriam os pilotos: o professor Jacques Charles e seu ajudante Nicolas-Louis Robert. Ao contrário do Hidenburgo, o balão francês não era totalmente dirigível, dependia dos ventos e da liberação de saquinhos de areia para alçar voo.

 

Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem como propósito estimular o debate e provocar a reflexão sobre os problemas brasileiros.

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