Nem China e nem EUA, a história dos balões vem da França
Os balões voltaram às manchetes mundiais. Balão chinês nos EUA e Canadá. Balões norte-americanos no Tibet chinês. Ou o mais afamado: balão se travestindo de OVNI. Desde o Hinderburgo, o balão que se incendiou, a imprensa não dava tanta importância a esse meio de transporte insólito. Todavia, os balões nada tem a ver com chineses ou com norte-americanos, tem sua origem em Paris.
Uma multidão para ver o primeiro balão.
Em 1 de dezembro de 1.783, o Jardim das Tulherias, congregou uma das maiores aglomerações humanas da história de Paris. A multidão ali reunida chegou a 400.000 pessoas. Todas queriam assistir um espetáculo que ninguém tinha imaginado poucos anos antes, o de dois homens elevarem-se aos céus a bordo de algo que nunca tinham visto - um balão. Desde há dias, na cidade só se falava dessa façanha. Os espectadores ocupavam os móveis e as pontes, as janelas e os telhados das casas, os campos e até povoados distantes. A simples vista do balão causava assombro.
Media nove metros de altura.
Era algo descomunal, media nove metros de altura e estava completamente envolto por uma rede de malha. No extremo inferior colocaram um "barquinho" feito de palha onde iriam os pilotos: o professor Jacques Charles e seu ajudante Nicolas-Louis Robert. Ao contrário do Hidenburgo, o balão francês não era totalmente dirigível, dependia dos ventos e da liberação de saquinhos de areia para alçar voo.
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