Nem Lula e nem Bolsonaro, um robô para presidente do Brasil
As máquinas com os algoritmos que as fazem funcionar, começaram a entender frases simples nos anos sessenta. Mais tarde, aprenderam a traduzir textos mais complexos em centenas de línguas. Hoje, são capazes de nos vencer em qualquer jogo que envolva estratégia e lógica, entendem o que dizemos e são auxiliares em milhares de profissões.
Bot, chatbot, conversações e discursos políticos.
Um "bot" é um programa de informática que imita o comportamento humano. Um "chatbot" simula uma conversação. Os primeiros existem há 50 anos. Os chatbots estão brotando por todos lados, a imprensa os denomina Inteligência Artificial (IA). Estes são capazes não só de entender discurso políticos, como também de os pronunciarem. As máquinas e os algoritmos são o futuro. Em muitos casos, são o presente. Mas eles necessitam de um guia ético. A Unesco tomou a iniciativa, nesta semana, apresentaram uma lista de orientações, o primeiro de caráter mundial.
Não estou inventando, já é realidade.
Tudo isso pode parecer um roteiro de ficção científica, uma série distópica. Não é. É real. Já existe um partido das máquinas e algoritmos. "Synthetic Party", liderado por Leaders Lars, um chatbot que conversa sobre política e faz discursos, está concorrendo na campanha eleitoral da Dinamarca. Qual sua ideologia? Esquerda ou direita? "O partido é sintético, o que literalmente significa que homogeneíza o que parece contraditório ou díspar", explica o partido sintético. Há outros partidos similares no mudo, só não tem a força do Synthetic Party, são chamados de "políticos virtuais". Quem vota em "Cacareco" e similares, encontrou um partido moderno para chamar de seu.