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Em Pauta

O nascimento da indústria de pets e a ave que cantava Mozart

Por Mário Sérgio Lorenzetto | 20/10/2023 08:00
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Em um de seus passeios, Mozart foi surpreendido pelo canto de um pássaro. As notas que essa ave emitia correspondiam integralmente com as da partitura que o músico acabará de terminar. Ninguém conhecia a nova música de Mozart. O músico arrepiou. Comprou o passarinho, um estorninho, uma ave migratória que tem uma estrela nas asas e o batizou "Star". As aves não tem apenas as habilidades de antecipar catástrofes e mudanças de pressão atmosférica, também são capazes de nos assombrar. Não há explicação para sincronia entre o estorninho e Mozart. Só "arranha" alguma ideia o fato de que Mozart tentava reproduzir os sons da natureza.


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Rousseau, o "pai dos pets".

Rousseau acreditava que os assuntos de governo eram melhor resolvidos ao ar livre, fora dos escritórios. A relação da natureza com o humano teve em Rousseau um pioneiro. Essa ideia se tornou tão forte por influência desse escritor da Suíça que os animais de companhia se popularizaram entre os burgueses - os ricos do século XVIII- favorecidos pela revolução francesa.


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Aves na gaiola, a deformação do pensamento de Rousseau.

Com Rousseau, os animais de companhia passaram a ser entendidos como seres que sofrem e amam. Nesses tempos de mudanças, chegam à Europa animais de todos os continentes. Não havia um só salão burguês que não tivesse um pássaro cantor. Era exótico. Suas jaulas eram muito enfeitadas. E essa é uma deformação do espírito ecológico inspirado por Rousseau. As aves eram maravilhosas, cantavam musicas celestiais, mas tinham de viver encarceradas.
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