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Passeio pela democracia: urnas e cédulas ao longo da história

Mário Sérgio Lorenzetto | 30/06/2023 08:15
Passeio pela democracia: urnas e cédulas ao longo da história

Os métodos eleitorais variaram ao longo dos séculos. Estes são alguns deles.

Passeio pela democracia: urnas e cédulas ao longo da história


Na antiga Grécia, à partir do século V a..C., utilizaram dispositivos que poderiam ser considerados antecessores das urnas e cédulas eleitorais atuais.

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No processo de decidir quem iria para o"ostracismo", usando as "ostrokon"", peças de cerâmica com um nome, eram utilizadas como se fossem cédulas eleitorais para escolher quem deveria ser exilado.

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Os jurados utilizavam peças de bronze para decidir o futuro de um réu.

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Para as eleições de governantes na "polis" (cidade-estado), o dispositivo utilizado era o " kleroterion".

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O cidadão (homem livre) inseria no "pinakion" (algo semelhante à urna), uma peça de bronze ou madeira com um nome de um candidato.

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Ao completar cada "pinakion" (urna), acionavam um sistema de bolas negras e brancas que caíam aleatoriamente selecionando os eleitos. Então, eram duas fases, uma de livre escolha de candidatos e outra de pura sorte.

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No Império Romano, em 139 a.C., a Lei Gabinia substituiu o voto em voz alta pelo voto mediante pequenas tábuas com cera.

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Em um espaço privado, cada eleitor escrevia em uma pequena tábua com cera o nome de seu candidato e fechava com um cordão, para que ninguém soubesse em quem tinha votado.

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E ao sair, a depositava em um cesto protegido pelos primeiros " fiscais eleitorais".

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Na Idade Media, as votações se realizaram majoritariamente de forma oral, por mãos levantadas ou imposição.

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Considerada uma das primeiras cidades a usar votos e urnas, Veneza, na Idade Media, utilizava urnas verdadeiramente luxuosas para escolher seus "doges".

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Na Suíça, em 1.733, na eleição dos Conselheiros de Vevey, depositaram bolinhas de ouro (opinião positiva) ou de prata (opinião negativa).

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Na França, em 1.848, a Constituição estabeleceu que o eleitor poderia escrever em sua casa o nome do escolhido, em um papel em branco.

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Em 1.856, na Austrália, Henry Chapman implementou a votação com uma cédula oficial que enumerava todos os candidatos e se marcava um deles com um "X".

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Em 1.870, na Grã Bretanha, para evitar a manipulação, realizaram a primeira eleição em grande escala mediante voto secreto.

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As máquinas de votação são mais antigas que muitos imaginam: apareceram no século XIX.

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Tinham vários formatos: depositavam bolas em ranhuras, acionavam botões ou perfuravam cartões.

 

Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem como propósito estimular o debate e provocar a reflexão sobre os problemas brasileiros.

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