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Em Pauta

Primeiros Mártires: quando a perseguição vira tiro no pé

Mário Sérgio Lorenzetto | 03/11/2022 08:00
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O que os romanos não previram foi que a perseguição aos cristãos se transformaria em um tiro no pé, os religiosos que perseveraram em sua crença acabaram se tornando nos primeiros heróis da nova religião depois de Jesus. As execuções por intolerância religiosa criaram uma "epidemia" de narrativas inspiradoras, assim, mais e mais adeptos eram conquistados para o cristianismo.


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Inácio de Antióquia.

Até Antióquia, uma cidade turca, se tornar o grande centro dos nazarenos - assim eram denominados os seguidores de Jesus - eles eram poucos. Se tornaram tão importantes nessa cidade que mudaram até de nome, deixavam de ser nazarenos para ser cristãos. Inácio era um intelectual importante. Os conceitos de Santíssima Trindade e da virgindade de Maria, mãe de Jesus é de sua lavra. Também foi o primeiro a usar a expressão Igreja Católica. Até Inácio, era uma seita, derivada do judaísmo. Com tanto destaque, Inácio chamou a atenção das autoridades. Foi condenado à morte e devorado pelos leões. Suas últimas palavras foram: "Sou trigo de Cristo, moído nos dentes das feras".


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São Policarpo de Esmirna.

O martírio de Policarpo é reconhecido como o primeiro documento a registrar a execução de um cristão por se manter fiel à sua religião. Foi a primeira vez que o termo "mártir" foi utilizado para referir a um cristão executado. Policarpo era o bispo de Esmirna, na Turquia, se recusou a prestar homenagem aos deuses pagãos.


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São Lourenço.

A Igreja Católica o coloca efetivamente nessa pequena lista dos primeiros - e fundamentais - mártires. Mas devo confessar que é meu predileto. Meu sobrenome - Lorenzetto - assim como outros similares (Loren, Lorenzetti...) tem origem em Lourenço (Lorenzo, em italiano). Esses atuais sobrenomes italianos guardam a memória  de seus seguidores. Lourenço era um diácono, um padre responsável pelos bens da igreja e de distribuir esmolas aos pobres. O imperador determinou que Lourenço entregasse seus bens em três dias. Lourenço levou um grupo de mendigos e afirmou: "Estas são as riquezas da Igreja". Foi condenado à morte. Colocaram-no em cima de uma grelha gigante. Em dado momento, virou-se para os carrascos e disse: "Este lado do corpo já está bem assado, podem me virar agora".

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