Teoria medieval recuperada: a arca de Noé era em realidade uma casa
Durante anos historiadores e cientistas têm enfrentado a questão do Dilúvio Universal. Segundo cientistas da NASA, a origem do diluvio teve origem em um meteorito caído na camada de gelo existente no planeta. Segundo outros cientistas, a origem foi na erupção do vulcão Etna que causou um tsunami, inundando parte do litoral do Mediterrâneo. Devido a essa inundação, Noé construiu um barco de madeira e seus restos estariam localizados no Monte Ararat, que pertencia à Arménia e hoje é de propriedade da Turquia.
Não encontraram restos da barca. Teoria de Toba.
A procura pelos restos da barca de Noé começou em 1.829. O alemão Friedrich Parrot escalou o Ararat, rastreou a região mas não encontrou resto algum da arca famosa. Talvez, de todas as hipóteses, a mais aceita seja a "Teoria de Toba", quando um vulcão situado no lago que recebe esse nome, na ilha de Sumatra, provocou uma gigantesca catástrofe, pela qual a população mundial foi drasticamente reduzida há 74.000 anos. Essa é a teoria emendada dos estudos feitos pela Universidade de Illinois, nos EUA.
Não era uma barca e sim uma casa.
Durante o período medieval, a teoria mais aceita era de que Noé construiu em verdade uma imensa casa. Um refúgio contra todo e qualquer catástrofe. Essa casa tinha madeiras resinosas, facilitando a conversão em barca assim que se prenunciou o dilúvio. Essa retomada do pensamento medieval tenta se sustentar nos principais artistas do medievo. Michelangelo, por exemplo, pintou Noé e essa casa no teto da Capela Sistina. O seguiram os iluministas góticos e os ilustradores renascentistas.