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Finanças & Investimentos

Controle das finanças pessoais e as nossas decisões

Emanuel Gutierrez Steffen | 22/07/2013 08:45

São 16h30min e você já começa a contar os minutos, como uma contagem regressiva de virada de ano, para o término do expediente de trabalho. Depois de horas atendendo clientes, ou mergulhado em pilhas e mais pilhas de papel tudo o que você mais deseja é bater o ponto, afrouxar a gravata, e mergulhar no sofá de sua casa. Talvez você como eu, gosta muito do que faz, e o faz com zelo e dedicação, mas mesmo assim o cansaço e o stress insistem em visitar nossa vida.

Em momentos assim, acredito que muitos de nós já paramos para nos perguntar o porquê de tudo isso. “Por que” o esforço, “por que” o trabalho, “por que” o stress, e “por que” o cansaço. E é sobre o “por que” de tudo isso que esta nova coluna faz a sua estreia.

Para que este esforço realizado no trabalho faça sentido, devemos alinhá-lo com o conteúdo que será apresentado nesta coluna. Acredito no trabalho inteligente, no trabalho com objetivos. E o controle das finanças pessoais e de nossas decisões sobre investimentos determinam o alcance de todos esses objetivos. Sejam eles: a compra do carro novo, o casamento, a casa própria, a viagem, a aposentadoria, a pós-graduação, a faculdade dos filhos, e etc. Tudo o que fazemos na verdade são decisões financeiras que vão determinar um resultado que pode ser satisfatório ou não no curto, médio e longo prazo.

No mundo capitalista que vivemos você pode não gostar do dinheiro, mas com toda a certeza ele é parte da sua vida. Sempre de alguma maneira você deve lidar com ele. Afinal dizer que ele não importante também é uma decisão e uma maneira de lidar com o dinheiro.

Felicidade, este é o motivo pelo qual enfrentemos o leão todos os dias. Acredito que o dinheiro é apenas um meio para uma vida mais confortável, de mais possibilidades, de mais opções, e por fim, de maior felicidade e satisfação. Esta é a filosofia que guia este canal. Afinal do que adianta apenas poupar para o futuro, e comprometer a diversão e a saúde do presente. O equilíbrio é essencial. Vamos observar duas funções básicas para o dinheiro:

Meio de Troca: Essa é primeira função do dinheiro, um simples meio para a nossa satisfação e não um fim em si mesmo. A origem do dinheiro (moeda e papel moeda) surgiu da necessidade de intermediar as relações de troca de mercadorias. E esta é a sua função até o presente momento. No instante em que compreender este papel de suprir “necessidades”, muito de nossa ganância pode ser eliminada, e consequentemente um novo horizonte se abre para a criação de orçamento pessoal saudável, e uma maior proteção contra as estratégias de marketing preparadas para nos induzir ao consumo imediato.

Oferecer Opções: Ter opções e não ter nenhuma é mesma distância que separa o Palmeiras do Corinthians. Imagine a situação, você chega a um restaurante e no cardápio são lhe apresentados vários tipos de pratos. Ora, é muito fácil perceber que se a quantidade de dinheiro disponível em sua carteira for limitada, também os pratos que você poderá pedir serão limitados. Mas se a quantidade de dinheiro for maior, as suas opções aumentam e você não estará mais limitado a “apenas algumas” opções. Ou seja, a boa gestão dos seus recursos pessoais lhe confere o poder de fazer escolhas que sejam condizentes com a sua visão de mundo, e seu estilo de vida.

Resumindo o dinheiro (ou a sua falta) determina os locais que você irá frequentar, o estilo de vida, os amigos, a roupa que irá vestir, a comida, os serviços que terá acesso, e por ai vai. Sendo assim, mais vantajoso do que discutir se o dinheiro é algo bom ou ruim, á melhor opção é aprender a lidar com o ele, e utilizá-lo em seu beneficio, em benefício das pessoas que ama, e das causas que acredita.

Em parceria com o jornal Campo Grande News, o site de notícias de maior credibilidade e audiência do Estado, criamos esta coluna para falar deste tema tão relevante e presente na vida de todos os brasileiros quer tenham consciência disso ou não. A proposta desta coluna é compartilhar conhecimentos de uma maneira despojada, sem termos técnicos difíceis que parecem existir só para confundir a nossa cabeça.

Parece incrível, mas muitos ainda pensam que investimentos e educação financeira são assuntos para uma pequena “elite” endinheirada. Longe disso, finanças e investimentos deveriam ser matéria obrigatória nas escolas, ou ao menos um senso comum para início da vida adulta. Um país sem tradição em educação para vida financeira mostra hoje as suas preocupantes consequências: alto índice de endividamento das famílias, consumo abusivo de crédito, inadimplência, baixa poupança nacional, etc.

Convido a você leitor para começarmos juntos, esta jornada sobre o mundo das finanças pessoais e investimentos. Tenho certeza que podemos compartilhar conhecimentos e informações que irão agregar mais valor a vida de ambos. Afinal compartilhar e ensinar são as melhores maneiras de consolidar um conhecimento sobre um assunto.

Vamos começar aprendendo sobre como organizar nossas finanças pessoais, como colocar a “casa em ordem” para depois abordarmos as peculiaridades de cada produto (veículo) de investimento que vão nos levar aos objetivos que almejamos. Vamos conhecer também como gira a roda da economia e como ela afeta as nossas vidas. Aprenderemos sobre o funcionamento do SFN (Sistema Financeiro Nacional), e os principais indicadores de monitoramento de desempenho. Enfim á muito para explorar.

Com o intuito de criar um diálogo mais proveitoso, incentivo você leitor a enviar dúvidas ou sugestões sobre quais assuntos você gostaria de ver aqui e também a contribuir com os seus comentários sobre os temas apresentados. Tenho certeza que será uma jornada muito proveitosa e construtiva, e que com certeza fará “todo o sentido” para sua vida.

Um grande abraço!

Disclaimer – A informação contida neste artigo ou em qualquer outra publicação relacionada com o nome do autor, não constitui orientação direta ou indicação de produtos de investimentos. Antes de começar a operar no SFN - Sistema Financeiro Nacional o leitor deverá aprofundar seus conhecimentos, buscando auxílio de profissionais habilitados para análise de seu perfil específico. Portanto, fica o autor isento de qualquer responsabilidade pelos atos cometidos de terceiros e suas consequências.

Emanuel Gutierrez Steffen – Cursou Gestão Financeira na Universidade Católica Dom Bosco. Administração na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. É habilitado pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais) com as Certificações Profissionais Série - 20 e Série - 10.

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