Os opostos se atraem nas finanças?
Você conhece algum casal assim: Ele não gosta de comer em restaurantes e passa longe de shoppings. Preocupado com o futuro, sacrifica gostos pessoais para juntar o máximo de dinheiro. Ela, por outro lado, sai para comprar um par de sapatos e volta com seis sacolas. Gasta mais do que ganha e desconhece a palavra poupança. Os dois estão apaixonados hoje, mas e no futuro, este casal pode dar certo?
Sim casais com perfis diferentes geralmente se completam, contanto que reconheçam suas diferenças e controlem os excessos. A fase do namoro é quando o casal se entende melhor. O gastador compulsivo sente-se mais seguro com o poupador, por ter encontrado alguém que anda nos trilhos. E o poupador aprende a ser mais flexível com o gastador, passando a viver melhor. Mas após o casamento, a tendência é que os perfis se acentuem, o que pode gerar problemas. Aquele que poupa sente-se ameaçado pelo que gasta demais, passando a poupar ainda mais. O gastador, por sua vez, acentua seus impulsos consumistas.
Se não houver diálogo, é neste ponto que surge a “traição financeira”. Ela vai além de uma pequena mentira sobre gastos por impulso. Agora, se o casal concorda no planejamento financeiro e consegue cumprir o que combina abrir uma conta conjunta é a solução ideal para ambos, na opinião do consultor. O benefício de unir as finanças é o custo menor cobrado pelos bancos e menos burocracia. Mas se um dos cônjuges não consegue ter disciplina e sempre perde o controle dos gastos, manter contas separadas é mais interessante, desde que seja uma escolha de ambos (o mesmo vale para os cartões de crédito).
Para manter uma relação saudável o casal não deve deixar de curtir a vida. Para isso, a recomendação é reservar uma verba mensal para o namoro. Inclua experiências com seu parceiro, para quebrar a rotina. Uma relação saudável e feliz também merece um grau de consumo. Se você precisa economizar, não corte os gastos pequenos. Preserve-os e racionalize com os grandes”, aconselha. O segredo é gastar menos do que ganha e investir bem a diferença. Poupar deve ser uma gincana, não uma punição. Isto significa que ao poupar para conquistar um objetivo, o casal deve permitir-se um prêmio pelo esforço.
(*) Com informações de ”Casais Inteligentes Enriquecem Juntos" - Ed. Gente
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(*) Emanuel Gutierrez Steffen – Criador do portal www.manualinvest.com