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A semana revelou: com Bolsonaro, não haverá ordem e nem progresso!

Post Patrocinado | 11/09/2021 07:30
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

É sabido que Bolsonaro invocou para si a propriedade exclusiva dos símbolos da pátria, todavia, Bolsonaro, destes símbolos, nada compreende, em especial, em relação à basilar frase do pavilhão nacional: ORDEM e PROGRESSO.

O que assistimos entre os dias 01 até 09 de setembro de 2021, revela que Bolsonaro optou por atentar OSTENSIVAMENTE contra a ORDEM e o PROGRESSO do povo brasileiro (à semelhança do que VEM FAZENDO paulatinamente desde sua posse).

Pela primeira vez na história, vimos um presidente subir num caminhão de som e pregar a DESORDEM em praça pública.

Pela primeira vez, vimos um chefe da nação mobilizar pessoas contra os demais poderes da República e propalar que não cumpriria decisão judicial.

Imaginem o que faria Bolsonaro, caso fosse grampeado por um juiz de 1ª Instância (como Dilma) e esse juiz tivesse vazado o referido grampo no Jornal Nacional?

Batemos na porta do inimaginável quando os convocados por Bolsonaro, acampados na PRAÇA DOS TRÊS PODERES, comemoraram, COM LÁGRIMAS NOS OLHOS, uma falsa notícia de DECRETAÇÃO DE ESTADO DE SÍTIO.

Isso nos lembra que o General Newton Cruz, em 25 de abril de 1984 montado em um cavalo, impediu que o Povo ocupasse a PRAÇA DOS TRÊS PODERES, enquanto a EMENDA DAS DIRETAS JÁ/PEC 05/83 era votada. É esse o modelo democrático de Bolsonaro e seus seguidores?

Na semana da pátria, os meios de comunicação social e as redes sociais quase que se ocuparam exclusivamente de reportar os ataques de Bolsonaro/Seguidores aos poderes constituídos, invocando, inclusive, o nome de Deus e a defesa das famílias.

Fato semelhante (ou maior) no mundo, somente aquele promovido pelos talibãs, no Afeganistão (empunhando Rifles, fuzis e metralhadoras, também invocando o nome de Deus e a proteção às famílias).

A FETEMS, ao contrário dos atos Bolsonarista, acredita que não há ORDEM alguma se não for a ORDEM DEMOCRÁTICA. Qualquer modelo diferente disto é ARBÍTRIO.

E mais, enquanto Bolsonaro se ocupava em mobilizar sua horda (para atos pelo país no dia 07 de Setembro), o Brasil experimentava os seguintes sinais de deterioração econômica e social do povo brasileiro:

a) A inflação anual, IPCA medido pelo IBGE, chegou na casa dos 9%. Em 08 capitais, já chegou na casa de 02 dígitos. Especificamente, em Campo Grande, chegou em 12%.

A inflação dos alimentos em agosto de 2021 foi mais que o dobro dos demais itens, segundo o IBGE.

Carnes e derivados do leite (proteínas) viraram artigos de luxo aos mais carentes. Afinal de contas, o importante ao governo é o déficit/superávit da balança comercial, pouco e nada importando a segurança alimentar do povo brasileiro.

b) O preço médio da gasolina, que em 02/01/2019 era R$ 4, 344, chegou a R$ 6.007 segundo a ANP. Uma variação de pouco mais de 39% num período de 02 anos e 08 meses. O preço dos combustíveis impacta diretamente na formação de preços dos demais produtos, in natura ou industrializados, adquiridos pelo provo brasileiro, pressionando mais ainda a inflação e a perda de renda líquida desses.

c) O preço médio do botijão do gás, a partir de 1º de setembro, teve um reajuste de 7%, chegando ao valor médio de R$ 107,00. O IBGE informa que cresceu em 30%, o número de famílias se utilizando de lenha para cozimento dos alimentos. Voltamos à era do fogo.

d) A bandeira tarifária da energia elétrica em setembro de 2021 foi reajustada em 49,63%. A única medida concreta em face da crise hídrica foi essa, de natureza tarifária, como se o problema fosse o consumo de um país com crescimento pífio. Bolsonaro desvia o olhar de que parte da crise hídrica é reflexo direto e imediato de sua política de devastação florestal.

e) O quadro mais alarmante é que 50% da população brasileira, com idade economicamente ativa, se encontra desempregada ou subempregada. O quadro de subemprego mostrará sua face daqui a décadas, quando vamos ter um contingente enorme de pessoas sem contribuição previdenciária alguma por longo período, postergando assim, sua presença no mercado formal de trabalho, ainda que em idade avançada, ou gozando de benefício previdenciário diminuto e insuficiente para seu sustento na inatividade econômica. Um flagelo que se avizinha no futuro vindouro.

Esses índices são ainda maiores entre os jovens, empurrando parcela desse extrato social para a marginalidade social ainda mais.

O cenário acima mostra que a perda do poder aquisitivo do povo brasileiro se acentuou ainda mais nos últimos dois anos, sem sinais algum de reversão, já que todo o esforço do chefe da nação é com o voto impresso e com a defesa dos meliantes presos por propagação de ameaças e mentiras pelas redes sociais (alguns no Brasil, outros instalados em luxuosos hotéis no México).

Perder tempo com ROBERTO JEFERSON ou ZÉ TROVÃO, enquanto uma massa enorme de brasileiros se empobrecem é o cúmulo do absurdo.

É visível a olho nu, que o povo brasileiro neste momento não experimenta de PROGRESSO algum, pelo contrário, perde renda e vê o seu futuro econômico e social ainda mais sombrio.

O crescimento do número de pedintes, moradores de rua e informais nos semáforos e em porta de agências bancárias, é um sinal claro de que o percentual de pobres e miseráveis avança para uma proporção avassaladora e devastadora, mesmo sob a égide da propalada economia de mercado de Paulo Guedes.

Tudo indica que, a perdurar esse quadro, veremos ainda mais jovens empunhando fuzis a serviço de organizações criminosas e milícias armadas (que já controlam partes consideráveis de territórios urbanos nos grandes centros do território brasileiro, como já controlam as unidades prisionais Brasil afora).

Ainda assim é mais importante comprar um FUZIL do que comprar feijão, conforme as palavras do ‘sábio’ Bolsonaro.

O cenário supra se acresce ao conhecido patrocínio de Bolsonaro ao descalabro ambiental e desmonte das políticas de enfrentamento ao racismo, homofobia, misoginia e proteção aos mais vulneráveis.

Para a FETEMS, infelizmente, não será uma ‘carta’ rascunhada por MICHEL TEMER que fará o Brasil retomar o caminho da ORDEM DEMOCRÁTICA e o PROGRESSO DO POVO BRASILEIRO.

Nosso problema não é de ‘carta’, mas de desrespeito contínuo e permanente à CARTA MAGNA, por parte de Bolsonaro e seus seguidores.

Nesse quadro, a FETEMS reitera seu compromisso com a DEMOCRACIA, pois essa é o instrumento mais adequado de busca das soluções para a superação das desigualdades sociais e econômicas do Brasil, hoje e sempre.

A FETEMS (sabendo que essa não é tarefa exclusiva de poucos e nem de alguns) exorta todos os seus filiados, demais trabalhadores e agentes políticos a reafirmarem seu compromisso com a DEMOCRACIA, repudiando o comportamento de BOLSONARO e no mesmo tom e firmeza, repudia os atos antidemocráticos dos seus seguidores, sejam eles físicos ou digitais.

Exortamos todos ainda a exigirem a implementação imediata de políticas públicas para restabelecer o crescimento econômico do país que devolva ao povo brasileiro as condições sociais em patamares minimamente dignos do tamanho da riqueza do Brasil.

Só a DEMOCRACIA garantirá ao povo brasileiro a ORDEM e o PROGRESSO que todos temos direito.

(Foto: Divulgação)
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