Campo-grandense encontra posto de vacinação fechado em praça
Estrutura funciona, porém no período de segunda a sábado
Diversas pessoas encontraram, neste domingo (29), o posto de vacinação contra a gripe fechado na Praça Ary Coelho, em Campo Grande. Ocorre que a estrutura deve funcionar somente no período de segunda a sábado, como adiantado pelo Campo Grande News, para imunizar contra a doença que já matou quatro pessoas em Mato Grosso do Sul.
Ao menos dez pessoas, conforme leitores, buscaram atendimento em tenda e trailer da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) colocados na praça. Sem successo, tiveram que voltar para a casa com a orientação de servidor do parque de que voltassem na segunda.
Com exceção dos domingos, os atendimentos no posto temporário ocorrem das 7h15 às 16h45 e antecipam o Dia D de vacinação, marcado para 12 de maio. A coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Mariah Barros, estimou a imunização de mil pessoas por dia no local e ressaltou que as equipes estão preparadas para atender a demanda.
Vacina - Devem ser imunizadas pessoas que integrem o grupo de risco, tais como crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, puérperas (mulheres de resguardo), indígenas, profissionais da saúde, professores, quem tem mais de 60 anos, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, presos e funcionários do sistema prisional, bem como quem possui doença crônica não transmissível.
Para receber a dose, todos os indivíduos do grupo de risco devem apresentar o Cartão Nacional de Saúde e/ou número prontuário da rede de saúde de Campo Grande (Hygia), documento pessoal de identificação com foto e sua caderneta de vacinação, caso a tenha.
Além dos documentos exigidos para todos, os doentes crônicos devem apresentar laudo médico ou atestado da doença, podendo ser aceita cópia do receituário médico recente; gestantes e puérperas o cartão da gestante, laudo médico ou exames com identificação; profissionais de saúde a carteira de conselho ou holerite e indígenas o cadastro na Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena).
O controle mais rigoroso para imunizar tais grupos pretende atender as recomendações do Ministério da Saúde, que não irá disponibilizar doses extras.
Mortes - Em Mato Grosso do Sul, foram registradas quatro mortes. Duas delas ocorreram em Campo Grande, sendo as demais em Aquidauana e Naviraí. Há investigação de outros dois casos envolvendo um bebê na Capital e um idoso de 72 anos em Aquidauana. Ambos tiveram óbito confirmado na segunda-feira (23).
No ano passado, seis pessoas morreram por gripe e três delas tiveram o vírus H3N2. Já em 2016, houve registro de 103 óbitos no Estado.
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