Imagens de atropelamento mostram mulher desacordada na esquina de casa
Após a colisão, a vítima chegou a "voar" e parar a alguns metros do local onde foi atingida
Na esquina de casa, uma mulher que estava indo até um supermercado foi atropelada enquanto atravessava a rua. Após a colisão, a vítima chegou a "voar" e parar a alguns metros depois do local onde foi atingida, mas teve apenas ferimentos leves.
Cléia Lopes, de 47 anos, conta que no final da tarde de sexta-feira (22) estava atravessando a Rua Presidente Arthur Bernardes, enquanto o motorista de uma Saveiro fazia uma conversão para sair da Rua Yokoama e entrar na mesma rua onde estava a mulher. “Sempre tive o costume de atravessar na faixa, porque ali é uma rua muito movimentada. A hora que eu olhei para o lado o homem já tinha virado com tudo, só senti a batida e minha vista já ficou preta. Quando acordei já estava na ambulância”, relembrou.
Com o choque da batida, Cléia “voou” e caiu a uma certa distância de onde aconteceu a colisão. Com o impacto, a vítima trincou a clavícula esquerda. Em repouso por 30 dias, ela lamenta a perda da renda extra, que fazia vendendo frango assado aos finais de semana e feriados.
“Eu já tinha comprado todas as coisas pra fazer os frangos, eu tive a perda de R$ 700,00, porque eles já estavam temperados e podiam estragar na geladeira. Só não foi perdido porque eu dei para os meus vizinhos”, contou.
No dia seguinte ao acidente, o motorista da Saveiro foi até a casa de Cléia para se desculpar, oferecer ajuda e deixar seu telefone. Como os remédios para sua recuperação já haviam sido comprados, o homem reembolsou o valor. Apesar disso, a mulher diz que pretende entrar na justiça para receber indenização pelo prejuízo que terá por não poder vender os frangos assados, até que esteja completamente recuperada.
“Eu pretendo chamar atenção, porque acho que tem muito motorista como ele, né? E acho que não sei o que passa pela cabeça dele, pela imprudência dele e pela intenção dele falar pra mim: ‘fui eu que te atropelei e não tinha intenção disso’. Mas se fosse alguém da família dele, um filho, uma mãe, seja o que fosse, acho que a reação dele não ia ser boa, né?”, relatou.
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