Moradores pedem limpeza e manutenção de áreas públicas na Vila Nasser
Locais estão cobertos de vegetação ou viraram depósito de areia clandestino, dizem moradores do Residencial Carajás
Moradores da rua Egeny Maluf Abuhassan, perto da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), denunciam o abandono de áreas públicas na Vila Nasser. Segundo eles, trata-se praças que somam aproximadamente 26 mil metros quadrados e que ficaram abandonados desde que o Residencial Carajás foi lançado há cerca de 10 anos, próximo da Avenida Tamandaré.
Uma das áreas, mesmo cercada, está completamente tomada pelo mato até a calçada. A segunda, conforme os moradores, virou depósito de areia clandestino e a terceira só passou a receber manutenção depois de ser adotada por um microempresário local por meio do Propam (Programa de Parceria Municipal). Eles cobram a limpeza e a manutenção dos locais que tem servido de abrigo para animais silvestres e bichos peçonhentos.
O microempresário Eurico Leite Lara , 36, diz que já encontrou filhote de cascavel na porta de casa. A preocupação dele é com os filhos de 4 e oito anos pelo risco de serem atacados. Para mudar o cenário, Lara passou a cuidar e adotou a área pública em frente de casa. “Eu nem coloquei a placa da minha empresa. Antes era tudo muito sujo”, contou.
O jornalista Paulo Renato Coelho Netto, 54, diz que há meses reclama do problema para o município, mas não obteve retorno. Sem resposta, Netto já denunciou a situação ao MP-MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), que determinou limpeza urgente das praças até o dia 20 de julho, mas o problema continua.
Netto foi uma das pessoas que resolveu investir na região por causa da proximidade com a universidade anos atrás.
“A gente comprou para construir e alugar pensando nos universitários que vêm do interior. Eu limpo a minha área e peço que a prefeitura também faça a limpeza do que é dela", disse acrescentando haver a necessidade de calçamento dos locais e outras adequações de urbanização.
No fundo da rua, a terceira área pública é apontada pelos moradores como depósito de areia clandestino. Rastros de caminhão e montes de areia são vistos pelos cantos.
“Passa caminhão o tempo todo jogando areia, restos de construção. A gente limpa a casa mas faz poeira, suja, criança adoece. Ao redor todo mundo tem asfalto, menos essa rua”, reclama o microempresário.
Outro lado - O Campo Grande News entrou solicitou posicionamento do município por email, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
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