Paciente com suspeita de covid briga em UPA e funcionários chamam a polícia
Mulher se irritou com demora no atendimento e falta de protocolo para receber pessoas com a doença
Auxiliar de saúde bocal, 30 anos, com sintomas de covid, se irritou com a demora no atendimento no UPA (Unidade de Pronto Atendimento Comunitário) Coronel Antonino e discutiu com as enfermeiras do plantão.
A denúncia chegou ao Campo Grande através do canal Direto das Ruas. De acordo com a mulher, ela chegou na unidade saúde por volta das 9h40 e até as 13h ainda não tinha sido atendida. Sentindo dores no corpo, com coriza e febre, ela reclama do descaso da equipe de enfermagem, e principalmente, da fatal de protocolo para atender pacientes com sintoma de covid.
“Emitiram minha ficha para triagem, falaram que não faziam o teste aqui, mas eu disse que precisava passar por atendimento médico para entregar atestado no serviço. Passei pela triagem, falei que estou com os sintomas, aferiram minha pressão e depois que eu sai eles não higienizaram nada. Na sequência chamou outra pessoa sem fazer limpeza nenhuma”, disse.
Após mais de duas horas aguardado atendimento, a mulher procurou a assistente social do UPA para relatar a situação e segundo ela, a funcionária disse que “o posto não mais protocolo de atendimento, a covid não é mais como antes e não tem mais pandemia“, relatou.
Enquanto esperava pelo atendimento, a mulher soube que no UPA tinham apenas três médicos atendendo. Indignada, ela resolveu denunciar a situação na ouvidora da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e foi informada que no local teria que ter cinco profissionais de plantão.
Após perder a paciência com a demora no atendimento e o descaso com ela e os outros pacientes que aguardavam atendimento, ela foi até as enfermeiras e começou a discutir com as profissionais. A confusão foi filmada por um homem que também aguardava na recepção.
De acordo com a mulher, depois da discussão, dois guardas municipais ficaram dentro da unidade de saúde e na sequência, uma viatura da Polícia Militar com dois policiais chegou no local.
“Chamaram a polícia para mim, mas o médico que é bom nada. Isso é um absurdo, eu não vou me calar, estou aqui aguardado atendimento e até agora não me atenderam”, finalizou.
A reportagem solicitou posicionamento da Sesau e aguarda retorno.
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