Pais reclamam de trânsito tumultuado em frente à escola municipal
Saída e entrada de alunos acaba virando transtorno já que rua é estreita e pais param na contramão
Em pleno mês de agosto, o trânsito em frente de escolas continua gerando reclamações de quem precisa levar e buscar os filhos para as aulas. Desta vez, o tumulto foi registrado em frente a Escola Municipal Dr. Eduardo Olímpio Machado, na Rua Lúcia Martins Coelho, Jardim Ouro Verde, em Campo Grande.
A reclamação chegou pelo Direto das Ruas e a equipe de reportagem esteve no local por volta das 11h20 desta terça-feira (16). Segundo os pais e moradores, o maior problema é que a rua é estreita e funciona com pista nos dois sentidos, além de ser linha de ônibus e todo em todo o entorno da escola ser proibido estacionar.
Há dois anos, Elizabete Antônia dos Santos, 56, vende salgado em frente da escola. Ao Campo Grande News, ela disse que os pais geralmente não têm calma e chegam correndo, tanto para buscar quanto para deixar os alunos no local.
“Pessoal é estressado, não tem calma. Já chega correndo e quer pegar rápido a criança ai gera todo o transtorno. Aqui é linha de ônibus, mas os motoristas desviam na hora do tumulto. É uma rua estreita, os pais param inclusive na contramão, principalmente perto do portão da escola”, disse Elizabete.
Para a salgadeira, o problema é ainda maior no portão onde saem as crianças menores, já que neste caso os pais precisam descer para levar e pegar o filho. “Um semáforo acho que resolveria. Quebra mola eu acho que não vai resolver. Acho que até e o caso de virar mão única. Diz que tem projeto para isso, mas quando vai ser não sabemos”, pontuou a mulher.
Para tentar minimizar o transtorno, o operador de empilhadeira Adilson Lima de Oliveira chega meia hora antes do horário de saída para buscar o filho de 5 anos. Ele fica no carro esperando enquanto a esposa busca o pequeno no portão.
“A maior dificuldade é quem para do outro lado porque ninguém vai e nem vem. Aí vai fazendo uma fila. Tem gente que desce, deixa o carro ligado sem ninguém e vai pegar a criança. Eu acho que falta um policiamento educativo não precisa ser para punir”, afirmou Adilson.
O frentista Marcos Rogério de Souza, também usa a técnica de chegar mais cedo para buscar a filha de 10 anos, mas para ele o único problema é quem para na contramão. “As crianças atravessam enquanto o pessoal tá parado na faixa amarela, aí vira tumulto de carro e ônibus. É perigoso para as crianças, inclusive”, declarou.
Procurada pelo Campo Grande News, a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) informou que encaminhará uma equipe ao local, para fazer o levantamento e estudos técnicos e, "em conformidade com a necessidade, incluiremos na programação de atendimento a solução mais adequada para o local". disse em nota.