Cai confiança do comércio, mas expectativa é de contratar mais
Empresários estão preocupados com inflação, mas pouco pretendem demitir
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A retomada econômica com a expectativa do fim da pandemia pouco animou os empresários do setor do comércio de Campo Grande em março, conforme apontou uma pesquisa da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). O Índice de Confiança do Empresário do Comércio passou de 140,3 para 138,7 pontos.
Apesar disso, 73% dos empresários consultados acreditam que devem aumentar um pouco o quadro de funcionários e 10,7% têm expectativa de um aumento substancial nas equipes, ao passo em que 14,7% mencionaram a tendência de reduzir um pouco a quantidade de funcionários e 1,6% falam em uma redução mais drástica.
Esse dado é o único que se mantém positivo neste mês de março, com crescimento de 5%, ao passo em que o indicador de investimento nas empresas cai 2,7%.
A queda no índice foi mais forte nos segmentos de bens duráveis (-2%) e semiduráveis (-3,8%). A primeira categoria inclui bens como veículos e eletrodomésticos e a segunda itens como itens de vestuário e calçados.
“Existe uma preocupação com a escalada da inflação que afeta os custos das empresas e, ao mesmo tempo, com o reflexo do aumento da taxa de juros, adotada de forma a conter o processo de inflação, mas que impacta no crédito”, explica a gerente do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio/MS (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado), Regiane Dedé de Oliveira.