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Economia

Com média salarial de R$ 1,2 mil, MS é o 7º melhor colocado do Brasil

Levantamento da FGV indica ainda que quando analisados rendimentos apenas de quem declara imposto, média sobe para R$ 7,8 mil

Lucia Morel | 25/08/2020 12:26
Em Campo Grande, salário médio da população é de R$ 1,8 mil. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Em Campo Grande, salário médio da população é de R$ 1,8 mil. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Entre as 27 unidades da federação, Mato Grosso do Sul é a 7ª com a melhor renda mensal, segundo estudo da FGV Social, divulgado este mês. A média é de R$ 1.200,79 entre toda população, mas sobe para R$ 7.847,54 se levado em conta apenas quem declara imposto de renda.

O levantamento da Fundação Getúlio Vargas se baseia justamente nos dados da Receita Federal, referente ao IR de 2018, para a análise, que mostra ainda que entre as capitais brasileiras, Campo Grande é apenas a 12ª com maior salário médio, correspondente a R$ 1.857,10. Se o recorte for feito entre aqueles que declaram imposto, essa média cresce para R$ 9.196,33.

O Estado fica atrás de Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Já Campo Grande perde para Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Vitória (ES), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Cuiabá (MT), Goiânia (GO) e Recife (PE).

De acordo com a FGV Social, o estudo “Onde estão os ricos no Brasil?”, permite “captar a renda dos mais ricos brasileiros com mais propriedade que os dados de pesquisas domiciliares tradicionalmente usados em estudos sobre pobreza e desigualdade”.

Com isso, a fundação pretende “pensar os critérios para declaração do imposto de renda como uma espécie de linha de riqueza que permite identificar os residentes no país com maior poder de compra seguindo as regras tributarias vigentes”.

O levantamento se propõe ainda a captar “novas fontes potenciais de financiamento das ações do Estado brasileiro, aí incluindo aquelas relacionadas a Educação, Saúde, Segurança e ao próprio Alívio da Pobreza”.

Detalhes do estudo aqui.

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