Com preço já nas alturas, sair da Capital de avião fica 9% mais caro em dezembro
Número foi divulgado em prévia da inflação, nesta quinta-feira, pelo IBGE
Com o preço nas alturas, sair da Capital de avião ficou 9,02% mais caro em dezembro. A alta no setor de transportes, principalmente no aéreo, puxou a prévia do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), para 4,72% até dezembro. Apenas no último mês do ano o número ficou em 0,40. No acumulado até dezembro, a passagem aérea registrou inflação de 48,11%. O índice é o maior desde 2011, na época, a variação ficou em 53,1%.
Os dados do IPCA-15 foram divulgados nesta quinta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Na simulação feita pelo Campo Grande News, viajar de avião poderá custar quase três vezes mais em janeiro, saindo de Campo Grande com destino a São Paulo, por exemplo.
O cálculo foi feito pelo site Google Flights. O preço das passagens custam de R$ 2.248 a R$ 4.656 para os dias 8 a 10. Há 25 dias, o mesmo trajeto custava R$ 1.273. Há 29 dias, R$ 888,00.
Já da capital sul-mato-grossense para o Rio de Janeiro, nos mesmos dias, custa de R$ 1.902 a R$ 2.276 a passagem. Há 25 dias, o mesmo trajeto custava R$ 1.252 e há 29 dias, R$ 1.021. De Campo Grande até Florianópolis, as viagens sairiam de R$ 2.080 a R$ 3.073. Há 25 dias, o mesmo trajeto valia R$ 1.534 e há 29 dias R$ 1.378.
A variação das passagens aéreas em 2023 foi a segunda maior entre os 367 subitens (bens e serviços) que compõem o cálculo do IPCA-15. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete registraram alta em dezembro.
Além da alta das passagens, os grupos Alimentação e bebidas (0,54%) e Habitação (0,48%) também registraram alta. As demais variações ficaram entre a queda de 0,46% de Comunicação e a alta 0,56% de Despesas Pessoais.
Neste mês, as companhias aéreas que atuam no Brasil (Azul, Gol e Latam) anunciaram um plano de universalização do transporte aéreo. O objetivo é lançar preços mais baratos para voos domésticos. O anúncio envolveu a disponibilização de 25 milhões de passagens com custos máximos que variam de R$ 699 a R$ 799, a depender da empresa. Os preços, porém, são próximos do valor médio já praticado.
Fernando Haddad, ministro da Fazenda, disse que o preço das passagens aéreas é o único componente da inflação que está preocupando o governo.
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