Comércio deve mudar horário de trabalho e evitar promoções durante pandemia
Afastamento de empregados com mais de 60 anos, diluição das cargas horárias, aumantando o número de turnos, e evitar promoções são algumas das recomendações formalizadas hoje pelas federações de trabalhadores e patronais do comércio do Estado.
As medidas foram anunciadas depois de reunião na tarde de hoje, entre o presidente da Federação dos Empregados no Comércio e Serviços do Estado de Mato Grosso do Sul (FETRACOM-MS) Douglas Rodrigues Silgueiro, e o Gerente de Relações Sindicais da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul (FECOMERCIO-MS), Fernando Camilo.
Diante do avanço da doença e para evitar aumento de casos, as entidades definiram graus de risco para os trabalhadores e empregadores do setor. No caso dos empregados com idade acima de 60 anos, com atendimento ao público, que possam ser afastados do ambiente de trabalho.
Além disso a orientação é colocar à disposição dos empregados material de higienização (detergente, álcool, sabão, entre outros, e se possível máscara); orientar os empregados quanto às manifestações de cumprimentos e afeto (abraços, beijos, cumprimento com as mãos e outras manifestações que impliquem em contato físico).
No caso de aglomerações ficou definido que é para se evitar ambientes com mais de dez pessoas; se for realizar reuniões evitar contato de proximidade entre os participantes, tanto quanto possível.
O aumento no horário do expediente com promoções ou qualquer outro cunho comercial, que propicie aglomeração de consumidores e ou curiosos também fica suspenso.
Outro ponto é, se possível, que os lojistas diluam as cargas horárias ocupando o menor número de empregados em cada expediente e se possível evitar preencher os expedientes com trabalho aos domingos e feriados.
As federações orientam ainda que quando for possível que as tarefas possam ser realizadas à distância, buscar os meios para que assim se procedam, principalmente nas tarefas administrativas e estar atento às instruções das autoridades da saúde, quer sejam municipais, estaduais ou federais.
