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Economia

Confiança de serviços avança e registra maior nível desde setembro de 2014

Nielmar de Oliveira, da Agência Brasil | 29/12/2017 09:55
Manicure trabalhando; os serviços relacionados a estética estão entre os mais procurados (Foto: Arquivo)
Manicure trabalhando; os serviços relacionados a estética estão entre os mais procurados (Foto: Arquivo)

O ICS (Índice de Confiança de Serviços) avançou 1,5 ponto de novembro para dezembro, alcançando 89,2 pontos, o maior nível desde setembro de 2014 (89,8). O índice fechou o ano com saldo acumulado de 12,9 pontos.

Os dados fazem parte da pesquisa Sondagem do Setor Serviços, que o Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da FGV (Fundação Getulio Vargas) está divulgando hoje (29). Eles indicam que a alta do índice de confiança atingiu 9 das 13 principais atividades pesquisadas e foi influenciada tanto pela situação atual quanto pelas expectativas.

O IE-S (Índice de Expectativas) atingiu 94,4 pontos em dezembro, avançando pelo sexto mês consecutivo e atingindo o maior nível desde março de 2017 (96,8 pontos). Segundo a FGV, o aumento de 1,7 ponto verificado no índice foi influenciado, principalmente, pelo avanço do indicador de tendência dos negócios para os próximos seis meses, que subiu 3,2 pontos, para 98,4 pontos.

O ISA-S (Índice da Situação Atual) registrou acréscimo de 0,9 ponto, devolvendo a queda de 0,8 ponto do mês anterior. Em médias móveis trimestrais, o ISA-S mantém uma sequência de altas desde o início de 2017. A maior contribuição para este subíndice veio do indicador que mede o volume de demanda atual, que avançou 1 ponto.

Já o Nuci (Nível de Utilização da Capacidade Instalada) avançou 0,7 ponto percentual em dezembro, para 83,1%, chegando ao seu maior nível desde dezembro de 2015 (83,4%).

Para o coordenador de Sondagem da FGV, Itaiguara Bezerra, o resultado de dezembro “consolida o processo de recuperação gradual da confiança no setor de serviços ao longo de 2017 e traz boas perspectivas para 2018”.

Bezerra ressalta o fato de que, no último trimestre do ano, “tanto as avaliações sobre o momento quanto as expectativas melhoraram de forma disseminada pelos vários segmentos pesquisados, o que garante sustentabilidade à manutenção dessa trajetória ascendente”.

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