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Economia

Custos com energia elétrica e alimentação puxam inflação de 0,58%

Em setembro, a energia elétrica residencial saiu de -3,67% para 5,47%

Por Jéssica Fernandes | 09/10/2024 11:06
Conta da energia elétrica teve aumento influenciado pela mudança da bandeira. (Foto: Arquivo Campo Grande News)
Conta da energia elétrica teve aumento influenciado pela mudança da bandeira. (Foto: Arquivo Campo Grande News)

Campo Grande registrou 0.58% no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) no mês de setembro, ficando 0,55  ponto percentual acima do registrado no mês anterior (0,03%). Divulgado nesta quarta-feira (10), o aumento teve a influência de dois setores: alimentação e bebidas e habitação.

A alimentação no domicílio teve alta registrada de 1,44% após dois meses seguidos em queda. Na alimentação e bebidas, os itens que subiram de preço foram mamão (23,63%), laranja-pera (17,97%), café moído (8,40%) e acém (7,92%). Fora do domicílio, a alimentação subiu 0,24%

Outra alta ficou na conta do grupo habitação (2,06%) que teve o resultado influenciado, principalmente, pela energia elétrica residencial que saiu de -3,67% para 5,47%. Esse índice foi impactado pela vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 1 que acrescenta R$ 4,463 a cada 100khw consumidos.

Tabela do IPCA mostra desempenha dos nove setores na Capital. (Foto: IBGE)
Tabela do IPCA mostra desempenha dos nove setores na Capital. (Foto: IBGE)

Os subitens também impactaram na alta de 2,06% no setor de habitação. Em setembro, o material hidráulico subiu 1,74% e o gás de botijão (1,18%). Em contrapartida, a tinta e o sabão em barra apresentaram queda, respectivamente, -0,99% e -0,97%.

Outras quedas - Entre agosto e setembro, a área de saúde e cuidados pessoais ficaram em 0,30%. A queda foi ocasionada pelos subitens óculos de grau (-3,70%), fralda descartável (-2,98%), hipotensor e hipocolesterolêmico (-2,08%).

O vestuário apresentou queda -0,24% no mês passado graças ao desempenho dos calçados e acessórios (-0,92%) e roupa masculina (-0,29%). Dentre os subitens, ganham destaque o tênis (-2,33%), camisa/camiseta masculina (-1,42%) e sapato feminino (-2,66%). No lado das altas, joia (1,79%) e calça comprida feminina (2,15%) se destacam.

No ano, a inflação acumula alta de 3,23% e, nos últimos 12 meses, de 4,45%, acima dos 4,33% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2023, a variação havia sido de 0,46%. No Brasil, o índice de setembro foi de 0,44% e no ano acumula alta de 3,31%.

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