De olho nas exportações, Campo Grande tenta reduzir burocracia para grãos
Prefeito visita Brasília na quarta-feira para tratar de assuntos aduaneiros e facilitar escoamento
Alguns a chamam de Rota Bioceânica, outros Rila (Rota de Integração Latino-americana), mas o que todos concordam é que se trata de uma das principais oportunidades para Campo Grande e todo o Mato Grosso do Sul de crescimento a partir de novos trechos que devem se abrir para escoar a produção local e também receber.
Já de olho no futuro e nas possibilidades que a Rota deve criar, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) deve ir na quarta-feira (24) até Brasília (DF), onde vai ter vários encontros na tentativa de buscar maneiras para destravar barreiras.
"Vou lá para ver a desburocratização aduaneira, para que a gente tenha menos burocracias nos papeis exigidos e a liberação dos caminhões que transportam os grãos e passam por Campo Grande seja mais rápida", explica Marquinhos.
O chefe do Executivo municipal ainda revela que há ainda vários trabalhos em adequação a legislação federal em andamento para que a oportunidade de integração não seja perdida - além da ligação física, questões envolvendo taxas comerciais entre os países vizinhos devem auxiliar a baratear os produtos e torná-los mais competitivos.
"É uma multiplicação de oportunidades, geração de empregos, escoamento da produção. Logo, logo, em futuro breve, Campo Grande vai ver a rota de integração, que é fantástica", destaca Trad, que nesta semana foi até a cidade paraguaia de Concepción tratar de assuntos correlacionados. "Impressionante", conclui.