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Economia

De olho no Natal, lojistas elevam valor de roupas e inflação sobe 0,58%

Luciana Brazil | 06/12/2013 13:50
Inflação pode esquentar os lucros em Campo Grande, no setor de vestuário. (Foto:Marcos Ermínio)
Inflação pode esquentar os lucros em Campo Grande, no setor de vestuário. (Foto:Marcos Ermínio)

Às vésperas do Natal, roupas e calçados podem aquecer os lucros no comércio da Capital, já que a inflação no mês de novembro, em Campo Grande, foi alavancada pelo grupo vestuário e também por despesas pessoais. O índice inflacionário em novembro foi de 0,58%, de acordo com o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) divulgado hoje (6) pelo Núcleo de Pesquisas Econômicas da Universidade Anhanguera Uniderp.

Se os números se repetirem em dezembro, as lojas na Capital devem faturar com as vendas, já que grande parte dos consumidores pretende presentear com roupas e calçados neste Natal.

O índice do vestuário foi de 2,10% e no grupo das despesas pessoais o valor chegou a 3,21%, segundo o IPC. A inflação total no mês passado, a segunda maior do ano, teve pequena alta em relação ao mês de outubro.

Conforme pesquisa divulgada no mês passado pela Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul), 20,2% dos consumidores quer compra roupas no Natal, a intenção aparece em segundo lugar na pesquisa. Os calçados aparecem em terceiro lugar como opção para 13,4% dos entrevistados. Em primeiro na preferência estão os brinquedos.

Novembro- Conforme dados do IPC, presentear os homens com calçados, no mês de novembro ficou mais caro. As sandálias e os chinelos masculinos foram os produtos que mais apresentaram elevação nos preços, um índice de 8,33%. Já o sapato masculino teve alta de 5,50% e o tênis 5,43%.

A camiseta feminina apresentou queda de 5,18%. Outros vestuários, como a camiseta e a calça cumprida masculina ficaram mais baratas.

O grupo de despesas pessoais apresentou forte inflação, de 3,21%. Segundo o coordenador do Núcleo de Pesquisas, Celso Correia de Souza, o aumento no preço do cigarro, de 12,65%, elevou o índice no grupo. O fio dental e o xampu também tiveram alta de 6,75% e 5,15%, respectivamente.

Quedas de preços ocorreram com hidratante (-7,52%), creme dental (-0,41%) e papel higiênico (-0,22%).
Segundo Celso, saúde e transporte apresentaram deflações relevantes em novembro. O grupo educação ficou 0,01% mais barato.

A inflação acumulada em 2013 chegou a 3,63%. Nos últimos doze meses o índice foi de 4,11%, abaixo da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 4,5%, com tolerância de ± 2%.

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