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Economia

Dólar fecha primeira sessão de outubro cotado a R$ 5,46

Já a Ibovespa registrou um crescimento de 0,51%, atingindo 132.495 pontos

Por Gustavo Bonotto | 01/10/2024 19:00
Cédulas do dólar, moeda norte-americana utilizada para transações comerciais. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
Cédulas do dólar, moeda norte-americana utilizada para transações comerciais. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O dólar encerrou a primeira sessão de outubro, realizada nesta terça-feira (1º), valorizado em 0,27%, cotado a R$ 5,462. O aumento foi impulsionado por um movimento global em busca de ativos seguros e um aumento da aversão ao risco, em meio a projeções de cortes menores nas taxas de juros dos Estados Unidos.

No mesmo dia, a Bolsa de Valores brasileira registrou um crescimento de 0,51%, atingindo 132.495 pontos, beneficiada pela alta significativa das ações da Petrobras.

O mercado acompanhou a divulgação do relatório Jolts, que revelou um aumento de 329.000 vagas em agosto, totalizando 8,04 milhões, superando as expectativas de 7,66 milhões e indicando uma recuperação no mercado de trabalho americano. Amanhã, relatório trará dados sobre as vagas criadas no setor privado, enquanto o "payroll", considerado o indicador mais abrangente de desemprego nos EUA, será publicado na sexta-feira.

Esses dados são relevantes em meio à mudança de foco do Fed (Federal Reserve, Banco Central dos EUA), que utiliza as informações sobre emprego e inflação para suas decisões de política monetária, prática conhecida como "mandato duplo". Nos últimos meses, os indicadores de inflação têm mostrado uma gradual convergência à meta de 2%, enquanto os dados de emprego têm apresentado uma desaceleração.

Na reunião de 18 de setembro, o Fed implementou seu primeiro corte nas taxas em mais de quatro anos, reduzindo a taxa em 0,50 ponto percentual para a faixa de 4,75% a 5%.

Os investidores questionam o ritmo dos próximos cortes, e Jerome Powell, presidente do Fed, indicou a possibilidade de mais duas reduções de 0,25 ponto cada, caso a economia se comporte conforme o esperado.

Já no Brasil, a atenção também está voltada para a política monetária, com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ressaltando a necessidade de um programa que gere a percepção de um choque fiscal positivo para que o país possa sustentar juros mais baixos.

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