Ruralistas fazem leilões para socorrer Hospital do Câncer na Capital
Com a intenção de arrecadar fundos, manter a operacionalidade do Hospital do Câncer e acabar o com déficit mensal de R$ 435 mil, a classe ruralista de Mato Grosso do Sul se uniu na organização de uma campanha de leilões, cujos donativos serão revertidos à entidade. O movimento é integrado pela Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado) e por sindicatos rurais de municípios do interior.
A primeira atividade da campanha, que ganhou o nome de “Leilão pela Vida”, será realizada em Maracaju, a 160 quilômetros de Campo Grande, no dia 13 de junho, durante e 46ª Expomara (Exposição Agropecuária de Maracaju).
No dia 22 de junho, em Figueirão, a 226 quilômetros da Capital, acontece o segundo leilão. Conforme a Famasul, até a data do certame, o Sindicato Rural de Maracaju reunirá doações dos produtores rurais da região, incluindo gado e outros produtos agropecuários.
“O produtor rural tem tradição de participar de ações beneficentes, cumprindo com seu papel social. Mobilizar em prol da saúde da comunidade sul-mato-grossense é gratificante e teremos à frente desta ação a representatividade dos sindicatos rurais”, comentou o presidente da Famasul, Eduardo Riedel.
Hospital do Câncer Alfredo Abrão – Atualmente, a entidade precisa de R$ 2,1 milhões mensais para manter atividades, média de 9,1 mil procedimentos ao mês. Entretanto, a receita líquida mensal não passa de R$ 1,7 milhão, o que gera um déficit mensal de R$ 435 mil.
Em 2013, foram 110 mil procedimentos realizados. Dessa forma, o hospital se mantém devido a doações particulares, repasses e recursos de emendas parlamentares.