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Economia

Em Mato Grosso do Sul, 37 municípios fecharam o 1º semestre de 2023 no vermelho

Pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios mostra que cidades tiveram mais despesas do que ganhos

Idaicy Solano | 22/08/2023 09:42
Vista aérea de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul; no Estado, 37 cidades fecharam os primeiros seis meses de 2023 no vermelho (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Vista aérea de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul; no Estado, 37 cidades fecharam os primeiros seis meses de 2023 no vermelho (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Levantamento da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), divulgado este mês, aponta que quase metade das cidades de Mato Grosso do Sul está com as contas no vermelho. Dos 79 municípios, 37 tiveram mais despesas do que ganhos nos primeiros seis meses de 2023.

A pesquisa compara números do primeiro semestre de 2022 e 2023 e aponta evolução das despesas de pessoal, custeio e investimentos. Os gastos com pessoal em 2022 foram de R$ 3,3 bilhões. Este ano, o valor subiu para R$ 3,9 bilhões.

Os gastos com custeio evoluíram de R$ 2,6 bilhões em 2022 para R$ 3,23 bilhões em 2023. As despesas em investimento subiram de R$ 650 milhões no primeiro semestre do ano passado para R$ 710 milhões no mesmo período deste ano.

Arte: Thiago Mendes
Arte: Thiago Mendes

Cenário Nacional - O levantamento também mostra queda no FPM (Fundo de Participação dos Municípios), ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e atraso em emendas parlamentares federais nos municípios. No Brasil, 51% dos municípios fecharam o primeiro semestre de 2023 no vermelho.

A pesquisa leva em consideração informações sobre o comportamento das receitas e das despesas, os impactos na gestão local e os principais fatores que interferem na administração das cidades.

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