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Economia

Em recuperação, intenção de consumo na Capital atinge 2ª melhor marca de 2021

Mesmo com tendência de crescimento, índice na Capital ainda está na zona de negativa, demostrando pessimismo

Jhefferson Gamarra | 21/09/2021 09:28
Em recuperação, intenção de consumo na Capital atinge 2ª melhor marca de 2021
Movimento de pessoas em frente a comércio da Rua 14 de Julho. (Foto: Arquivo)

Apesar de mostrar recuperação, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de Campo Grande ainda está na zona negativa. Levantamento divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) nesta terça-feira (21), mostra que no mês de setembro, o índice atingiu 89,1 pontos, o 2º maior registrado em 2021, atrás apenas do mês de março, quando foi registrado 89,9 pontos.

A pesquisa aponta que a Capital manteve a tendência de crescimento nos últimos meses. Os índices são mensurados de acordo com a situação das famílias com relação ao ano anterior e as suas expectativas para os próximos 6 meses, variando de 0 a 200 pontos, indicando insatisfação, ou pessimismo, quando abaixo de 100 pontos e satisfação, ou otimismo, quando acima de 100 pontos.

De acordo com a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS (IPF-MS), Regiane Dedé de Oliveira, o índice é menor para quem ganha menos de 10 salários mínimos (85,9), mas para as famílias que ganham acima, o índice ultrapassou os 100 pontos.

"São três meses seguidos de crescimento e com números significativos. Isso demonstra um controle maior do consumidor em relação às suas dívidas e também uma melhora na confiança, e de retomada do consumo”, explicou a economista.

Dos sete indicadores apurados, apenas a renda atual apresentou índice negativo (-2,1%). Entre as maiores variações, estão o momento para duráveis (8,5%), seguido pela perspectiva de consumo (8,1%) e compra a prazo/acesso ao crédito (4%).

A pesquisa apontou ainda que 54,6% dos consumidores ouvidos estão mais seguros em relação à situação atual do emprego e a maioria (62,3%) tem uma perspectiva profissional positiva para os próximos 6 meses. Já em relação à renda atual, 46,4% afirmam que está igual ao ano passado e para 42,1% dos entrevistados está mais difícil conseguir empréstimo/crédito para comprar a prazo.

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