Empréstimos com taxas de 0,29% para empresas
Sempre foi desafiador assumir a responsabilidade de montar uma empresa ou levar adiante um projeto pessoal em qualquer uma das categorias de pessoa jurídica. No entanto, nos dias de hoje, há situações que tornam mais difícil concretizar esta empreitada.
Porém, com um bom planejamento, é possível fazer um empréstimo que termina oferecendo mais ganhos do que problemas para um empreendedor. Sabendo da importância das empresas no sistema financeiro, as instituições sempre oferecem empréstimos com taxas, em geral, mais convenientes do que os interesses dos empréstimos para pessoa física.
Além das taxas mais convenientes, os empréstimos para pessoa jurídica também são mais fáceis de fazer e disponibiliza mais opções no mercado para empresas de diferentes portes. Por exemplo, uma empresa pode solicitar um crédito nos grandes bancos, reconhecidos em todo o país, mas também, pode utilizar plataformas digitais para conseguir um empréstimo na modalidade Peer to Peer (P2P) ou procurar Cooperativas de crédito para garantir menores custos da operação.
Estas modalidades, ao ter menor burocracia e menos intermediários na operação, permitem uma redução dos custos no momento de tomar o dinheiro solicitado. No caso das cooperativas de crédito, para exemplificar, o custo é menor porque ao ser empresas sem fins de lucro, estão isentas de alguns tributos como a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
As alternativas de crédito mais buscadas pelas empresas
A modalidade de crédito mais procurada é o Capital de Giro. Este empréstimo é conveniente porque não requer a justificação do uso do capital. O empresário pode usá-lo para pagar aos seus fornecedores, quitar o salário dos seus funcionários, investir em novos materiais ou ferramentas, pagar o aluguel do local ou para qualquer outro gasto que possua sem ter que prestar contas ao banco.
Em geral, esta modalidade de crédito é recomendada para operações de curto prazo (até 12 meses), mas pode ser feita por períodos maiores. Além disso, tem a vantagem, em muitos casos, de oferecer flexibilidade na hora de pagar: o cliente pode optar pelo pagamento mensal, bimestral, a cada seis meses, ou quitar todo o capital no vencimento do contrato.
A contratação também é facilitada, em alguns casos o cliente precisa ir até o banco onde possui a conta da sua empresa, mas em outros é possível contratar de forma on-line, sem perder mais do que alguns minutos.
Outro empréstimo muito procurado é a Antecipação de recebíveis. Modalidade que permite adiantar os pagamentos que irá receber, esses futuros ingressos servem como garantia para fazer a operação de forma rápida e simples, na maioria dos casos é possível solicitar o capital de forma on-line.
Além da facilidade na contratação, como existe uma garantia, as taxas de juros são mais convenientes do que as modalidades que não exigem nenhum tipo de aval. Também é uma modalidade conveniente para quem recém está começando e ainda não tem um histórico com a instituição financeira.
Para solicitar, além dos bancos e das financeiras, o cliente pode optar por solicitar em Fintechs, em empresas de fomento mercantil, em fundos de investimentos creditórios ou com as operadoras de cartões de crédito.
Com as mudanças no sistema, outras alternativas de crédito são possíveis, um exemplo é o empréstimo Peer to Peer (P2). Nesta modalidade existe somente a plataforma como intermediário entre quem precisa de dinheiro para sua empresa e quem quer investir seu capital. Com isso, fazer um empréstimo fica mais barato e mais fácil.
Como escolher um bom empréstimo para uma empresa?
Na maioria dos casos, a escolha de um empréstimo se faz de acordo com as taxas de juros ou o CET (Custo Efetivo Total) da operação. Para isso, o cliente faz consultas nos sites oficiais ou pode pesquisar a tabela de taxas de juros oferecida pelo Banco Central. Esta tabela mostra a média do CET cobrado pelas instituições em um determinado período de tempo.
Até os primeiros dias de setembro, a média mais econômica do Capital de Giro com prazos de menos de um ano era a do Citibank: 0,29% de juros ao mês (3,58% ao ano). Seguido pelo Banco BV, com 0,88% a.m. (11,13% ao ano) e pelo Banco do Nordeste que tinha uma média de 0,92% ao mês (11,61% a.a.).
Para operações com prazos maiores aos 12 meses, as taxas aumentavam. Em primeira posição estava o Banco Mercantil com taxa mensal de 0,52% (6,42% a.a.), seguido pelo Banco Sicoob com uma média de 0,80% (9,98% a.a.) e em terceiro lugar o Banco MUFG Brasil com taxa de 1,23% ao mês (15,81% a.a.). Nesta lista, o Banco do Nordeste estava em décimo lugar, com taxa de 1,23% ao mês. As taxas médias do Citibank e do Banco BV não estavam especificadas.
Sempre é bom conhecer com antecedência as taxas de juros, no entanto não é o único fator que permite fazer uma boa escolha. É preciso analisar a situação tendo em conta as instituições financeiras que oferecem estes créditos. Saber quais bancos possuem as melhores condições para empréstimos é muito importante. O tomador pode consultar nos sites oficiais de cada banco ou financeira, em outros sites oficiais como o do Banco Central, ou se preferir pode fazer uma simulação que garante uma maior exatidão nos dados.
Além de avaliar os custos, é recomendável consultar sites como o Reclame Aqui, para verificar qual é a opinião dos clientes sobre os inconvenientes que tiveram durante o período de contrato e como foi resolvido. No entanto, o mais importante é fazer uma análise da situação particular para verificar se a empresa cumpre com os requerimentos para a operação e para saber se realmente trará benefícios fazer o empréstimo.
O que os bancos levam em conta no momento de liberar um empréstimo e é preciso levar em conta:
- Capacidade de pagamento do solicitante. Esta avaliação se faz sobre o fluxo de caixa e as projeções do negócio, por isso é importante que seus registros contábeis estejam completos e detalhados.
- Capital que a empresa possui: seus índices de liquidez, de lucratividade e de rentabilidade.
- Histórico financeiro da empresa tanto na própria instituição financeira, como também seu estado diante dos órgãos de proteção ao crédito.
- Garantias oferecidas para o crédito. Para reduzir os riscos e consequentemente as taxas de juros, é necessário oferecer garantias de qualidade e grande valor.
Quanto melhor for o estado histórico da empresa e suas projeções, mais alternativas de crédito terá e mais chances de fazer operações com taxas convenientes.