FCO aprovou R$ 950 milhões em seis meses para projetos rurais e empresariais
O FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) aprovou R$ 950 milhões em projetos financiáveis para Mato Grosso do Sul, nos primeiro semestre do ano. Foram protocolados 1336 projetos de investimentos empresariais e rurais. Destes, 1221 foram homologados e aprovados, 42 foram indeferidos e 73 foram devolvidos para informações complementares.
O balanço foi apresentado na manhã de hoje, pelo secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Elias Verruck, durante a sétima Reunião Ordinária do CEIF (Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis) do FCO.
Segundo Verruck, a secretaria assumiu em março deste ano, compromisso com todas as entidades representadas no Conselho do FCO, de que seriam realizadas quantas reuniões fossem necessárias. "Isso tudo para agilizar a apreciação e análise das propostas apresentadas ao Fundo. Foi o que fizemos, tendo em vista atingir a meta estabelecida no contrato de gestão firmado pela Semade com o governador”, afirmou.
A meta para 2015, firmada no contrato de gestão com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), é de utilizar integralmente o montante destinado a Mato Grosso do Sul para este ano, que é R$ 1,386 bilhão.
O secretário informou ainda que dos R$ 950 milhões aprovados neste semestre, R$ 576 milhões já foram disponibilizados pelo Banco do Brasil. "Deste valor, R$ 492 milhões já foram contratados e utilizados, ou seja, já foram para o mercado. Em um momento de crise, no qual já tivemos, inclusive, um reajuste nas taxas de juros dos financiamentos, esse resultado é extremamente positivo coroa o esforço feito pelo governo junto ao setor produtivo”, acrescentou.
Recursos divididos - Ainda segundo Verruck, a orientação do governo foi de que o montante do FCO disponibilizado para o Estado em 2015 fosse dividido em 50% para as propostas da área empresarial e 50% para os projetos rurais. Dos empreendimentos rurais, toda a cota prevista para este ano já foi utilizada.
“Temos uma demanda represada no valor de R$ 100 milhões nos projetos rurais. Já entre os projetos empresariais temos cerca de R$ 90 milhões que ainda não foram utilizados. Poderemos, em alguns casos, transferir valores da área empresarial para a rural, ou mesmo solicitarmos uma antecipação, mas a intenção é fazer com que cada segmento atinja o teto que foi estabelecido para este ano”, finalizou.