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Economia

Governo e operadoras anunciam planos para baratear passagens aéreas

Empresas atuantes apresentaram preços limites para o próximo ano nesta segunda (18)

Por Gustavo Bonotto | 18/12/2023 20:32
Saguão do Aeroporto Internacional de Campo Grande após reforma. (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)
Saguão do Aeroporto Internacional de Campo Grande após reforma. (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)

O Governo Federal lançou, nesta segunda-feira (18), a primeira etapa do plano de universalização do transporte aéreo. A ação, que prevê oferta de passagens mais acessíveis, reuniu as principais companhias do setor e apresentou preços limites em relação aos principais trechos do país.

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras informou que vai ofertar 10 milhões de passagens por até R$ 799 em 2024. O valor é considerado acima do preço médio verificado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), no mês de setembro. Para a operadora, quem comprar o bilhete em cima da hora e com preço mais alto terá preferência na remarcação do bilhete e despacho gratuito da mala.

Já a Gol Linhas Aéreas Inteligentes S.A. prometeu cerca de 15 milhões de tíquetes por até R$ 699. Além disso, a empresa anunciou que fará promoções especiais e, com mais de 21 dias de antecedência, ofertará trechos entre R$ 600 e R$ 800.

Por fim, a Latam Airlines Brasil anunciou que vai ofertar 10 mil assentos a mais todos os dias, três milhões além do que é ofertado atualmente. A empresa também fará uma campanha para orientar os passageiros como comprar passagens, mas não divulgou um valor médio para as ofertas, que não terão prazo de validade.

Conforme apurado, o limite de valor não será definido pelo governo, e sim por cada empresa, para preservar a política do setor, que tem liberdade de tarifas. Além disso, haverá benefícios, como marcação de assentos e remarcação de bilhetes, além do despacho gratuito da bagagem em 2024, para quem comprar o bilhete em cima da hora. No entanto, ainda não está definida a antecedência para essas regras.

O assunto começou a ser discutido entre o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e as empresas no início de novembro, diante do aumento das tarifas.

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