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Economia

MS está entre os 4 estados que menos perderam empregos formais em 2016

Paulo Nonato de Souza | 20/01/2017 15:32
Empregos com carteira assinada em Mato Grosso do Sul tiveram queda menor em 2016 na comparação com outros Estados (Foto: Arquivo)
Empregos com carteira assinada em Mato Grosso do Sul tiveram queda menor em 2016 na comparação com outros Estados (Foto: Arquivo)

Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina e Rio Grande do Sul são os estados que tiveram quedas menores no nível de empregos formais em 2016, com percentuais entre 0,22% e 2,09%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (20) pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).

Roraima aparece com resultado positivo na criação de empregos formais no ano passado. O estoque de vagas passou de 51.662 em dezembro de 2015 para 51.746 em dezembro de 2016 – uma alta de 0,16%.

Mato Grosso do Sul fechou 2016 com estoque de 20.179 vagas de empregos formais, menos 7.797 vagas em relação ao fechamento no ano anterior. Na comparação de 2015 e 2016, o estado teve perda de 0,22% dos postos de trabalho.Ainda no Centro-Oeste, Goiás registrou queda de 1,6%.

Já no Sul, Santa Catarina teve redução de 1,63% do estoque de vagas na mesma comparação, e o estado do Rio Grande do Sul vem na quinta posição com redução do 2,09% do estoque de postos de trabalho em 2016, em relação ao ano anterior.

"Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina e Rio Grande do Sul são os estados que menos sofreram com a crise em 2016", diz nota divulgada esta tarde pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

No geral, segundo o MTE, o mercado de trabalho no Brasil encolheu em 1,32 milhão de vagas no ano passado. Em números absolutos a queda foi menor que em 2015, quando o saldo negativo foi de 1,53 milhão de vagas de trabalho.

Estimativas divulgadas pelas empresas de consultoria, a Tendências e GO Associados, apontam que só a partir de 2021 o Brasil deverá recuperar o nível de estoque de empregos formais do final de 2014, quando o país vivia uma situação considerada de quase pleno emprego.

De acordo com os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho, desde janeiro de 2015 o Brasil perdeu 2,07 milhões de vagas com carteira assinada.

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