MS tem 2ª maior média de renda declarada na Receita Federal do País
Município de Japorã, por outro lado, tem renda média de R$ 153,19 por pessoa e ocupa lista dos menores do País
A população dos municípios de Mato Grosso do Sul tem a segunda maior média de renda declarada à Receita Federal, de R$ 6.711,22, de todo o Brasil, ficando atrás apenas do Distrito Federal (R$ 12.626,54). Já a média de patrimônio declarado é de R$ 205.826,16, o quinto maior do País.
O ranking considera valores em reais, de todo o Brasil, segundo dados de estudo da FGV (Fundação Getúlio Vargas), analisados pelo Campo Grande News nesta quarta-feira (15).
Já em relação ao dinheiro que não possui declaração pela população, os índices são inferiores, já que apenas faixas específicas têm o dever de realizar a declaração. Em relação à renda média mensal, são R$ 826,08 por pessoa, o quinto maior entre as unidades da Federação. São R$ 25,712,42 do patrimônio da população, sexto maior índice.
Municípios - Em Chapadão do Sul, segundo os dados, a média da renda é de R$ 2.315,14, o que coloca o município, distante 331 quilômetros da Capital, como o com maior renda per capita do Estado. No mesmo quesito, Chapadão do Sul ocupa a 50ª posição de maior renda de todo o Brasil.
Em seguida, Campo Grande aparece com R$ 1.996,11. Os com maiores índices são Maracaju (R$ 1.960,45), Dourados (R$ 1.716,62) e São Gabriel do Oeste (R$ 1.657,32).
Entretanto, entre os com renda declarada, Itaporã tem maior índice do Estado, com R$ 14.742,50 declarados, o que o coloca na 13ª posição de ranking de todos os municípios brasileiros. Já Cassilândia possui a maior média de patrimônio declarado (R$ 546.924,6) e ocupa a 40ª posição brasileira nesse aspecto.
Japorã possui a menor média de renda de Mato Grosso Sul, com R$ 153,19 por pessoa. Isso faz com que a cidade ocupe a 4.479ª posição em todo Brasil.
Capitais - Em relação às capitais, Campo Grande ocupa a 12ª posição das 27 capitais com maior renda do Brasil. Florianópolis (SC) está na primeira posição, com R$ 4.215, seguida por Porto Alegre (RS) e Vitória (ES), com R$ 3.775 e R$ 3736. Macapá (AP), Manaus (AM) e Rio Branco (AC) têm os menores indicadores, de R$ 980, R$ 1.012 e R$ 1.064, respectivamente.
São Paulo, que ocupava a segunda posição em 2019, caiu para quarta em 2020 e foi ultrapassada por Porto Alegre, que passou a ser a segunda mais rica e Vitória a terceira.