Para garantir alegria da criançada, pesquisa e peregrinação pelo menor preço
Clientes dizem que acharam movimento menor do que em outros anos, mas os preços estão mais altos
A data que antecede o Dia das Crianças costuma ser de muito movimento no comércio de Campo Grande, mas hoje, quem passou pelas lojas notou circulação menor de pessoas. O principal motivo foi atribuído ao aumento no preços dos brinquedos em relação ao ano passado.
”Imaginei que estaria mais cheio, mas como as coisas estão mais caras, acho que é por isso que não está lotado”, avaliou a cuidadora de idosos Sirlei Pereira, 46 anos. Desde ontem, está na “peregrinação”, pesquisando preço para brinquedos para presentear os 5 netos.
Ontem, passou por shopping e comprou para os mais novos e, hoje, foi até loja Pirlimpimpim, na Avenida Mato Grosso para os brinquedos dos mais velhos. “Tem que pesquisar, a gente encontra diferença de preço muito grande”.
Na mesma loja, Adriano Bastos, 43 anos, procurava presente para as duas filhas. “Está cheia, mas não lotada, achei até lugar para estacionar”. Ele já estava preparado para diferença de preços em relação a 2020. “Está mais caro, mas é por conta do cenário geral”.
O gerente do estabelecimento, Matheus Damasceno Guimarães, 33 anos, disse que a loja se preparou para a data, mas que o movimento está pouco aquém do esperado. “Ainda assim, está bom, sem prejuízos”, disse. A loja fará horário estendido para atender os clientes tradicionais da última hora.
Na região central, a reportagem constatou movimentação de dia de comércio regular, embora o foco geral fosse o Dia das Crianças. Na Planeta, o entra e sai era constante, mas as sacolas eram levadas com poucos itens.
A aposentada Vera Benites, 65 anos, comprou boneca para a neta e só conseguiu garantir o presente hoje por conta dos afazeres diários. “Só tenho neta, facilita na hora de comprar”.
A dona de casa Luciene Miranda, 49 anos, pesquisava para comprar brinquedos para as filha e dois netos. “Centro tá movimentado, mas nos outros anos era mais cheio”, avaliou. Hoje, foi às compras com a filha de 8 anos e levou o polvo do humor, um dos preferidos da criançada e algumas lembranças. “As coisas estão caras, gastei pouquinho”.